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FX.co ★ Cinco fatores de risco que os bancos da UE devem estar atentos em 2019

Cinco fatores de risco que os bancos da UE devem estar atentos em 2019

O ano de 2019 foi decepcionante para os investidores, por isso é provável que as ações dos bancos europeus apresentem perdas até o final do ano. Especialistas acreditam que a instabilidade política, a incerteza nos mercados emergentes e as baixas taxas de juros podem desencadear o colapso financeiro em 2019. A partir de janeiro de 2019, as perdas dos acionistas totalizarão mais de 300 bilhões de euros. Para evitar perdas, os analistas recomendam o monitoramento de cinco riscos que o mercado global pode enfrentar este ano.

Cinco fatores de risco que os bancos da UE devem estar atentos em 2019

Regulamentação do governo

Em 2019, a UE continua a implementar a Diretiva de Mercados de Instrumentos Financeiros, ou MiFID II. Na prática esta diretriz deveria ajudar a criar um mercado comum europeu de instrumentos e serviços financeiros. Em 2022, a transição para a estrutura regulatória para o setor bancário chamada Basiléia III. Basiléia III é um documento lançado pelo Comitê de Supervisão Bancária da Basiléia está prevista. Os legisladores pressionam os mercados a se prepararem para diferentes cenários do Brexit. Assim, a flexibilização da política monetária é crucial, especialmente para os mercados financeiros com contratos derivativos de trilhões de euros. Especialistas incetivam os investidores a monitorar de perto quaisquer sinais vindos do Sistema da Reserva Federal.

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Fusões e Aquisições

No próximo ano, há uma alta probabilidade de uma fusão entre grandes instituições financeiras como o Deutsche Bank AG e o Commerzbank AG, e também o banco italiano UniCredit SpA e a French Societe Generale SA. Tais medidas podem proporcionar à instituição financeira a melhoria do desempenho financeiro e a redução de custos. Entretanto, os analistas duvidam que isso ajude a resolver problemas com ativos "não rentáveis". Em 2019, os especialistas preveem uma nova onda de consolidações no setor bancário alemão.

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Novos bancos emergentes

Muitos bancos terão que gastar bilhões em investimentos em infraestrutura ultrapassada e resistir à concorrência no mercado. No entanto, um grande número de grandes empresas financeiras e tecnológicas estão planejando colocar ações na bolsa de valores. Em 2019, os bancos sofrerão uma pressão ainda mais forte por parte das fintechs. As maiores instituições financeiras irão considerar a compra de empresas de tecnologia de ponta. Os analistas aconselham os investidores a acompanhar a situação na Ásia, onde o valor de 13 empresas de tecnologia financeira já atingiu US$ 217 bilhões.

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Riscos e despesas de crédito

Há vários anos, a rentabilidade de uma empresa poderia ser facilmente aumentada com a ajuda de pequenos fundos. Atualmente, a situação está mudando, e a previsão econômica para 2019 permanece incerta. Segundo os analistas da Morgan Stanley, o fator determinante para o sistema bancário será uma desaceleração do crescimento econômico e um ciclo de crédito mais longo. É salientado que os bancos precisam investir em tecnologia para se manterem no mercado. Especialistas da Bloomberg observam que a diferença entre o lucro do banco e os seus custos crescentes deve ser significativa.

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Política do BCE sobre as taxas de juros

O financiamento de crédito continua a ser a principal atividade da maioria dos bancos europeus, embora as taxas de juros zero o tornem pouco rentável. Alguns participantes do mercado esperam que o BCE aumente as taxas de juros somente em 2020. A Fitch Ratings prevê que a desaceleração econômica na zona do euro e a baixa inflação podem convencer o BCE a manter as taxas baixas e inalteradas até o final deste ano. Os analistas acreditam que em 2019, os bancos precisarão recorrer a fundos de reposição. Para apoiar os empréstimos domésticos, o órgão regulador pode começar uma nova rodada de refinanciamento de longo prazo.

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