Mudanças na expressão genética após estar no espaço
Em março de 2018, a agência espacial NASA relatou uma descoberta surpreendente: no tempo gasto no espaço, a expressão de alguns genes muda. Embora as alterações durante voos espaciais não sejam incomuns, os cientistas acreditam que 7 por cento delas sejam permanentes. Os pesquisadores aprenderam que o voo espacial está associado ao estresse pela falta de oxigênio, inflamação elevada e mudanças dramáticas em nutrientes, que afetam a expressão dos genes.
Controle genético do envelhecimento em ratos
Em um estudo publicado em março de 2018, uma equipe de pesquisadores de Boston relatou que encontraram uma molécula, que essencialmente reativa o fluxo sanguíneo fraco nos ratos de idade avançada. O envelhecimento dos mamíferos está associado à molécula NAD, cuja atividade diminui com a idade, o que leva a doenças. Níveis elevados de NAD em ratos idosos foram restaurados por um suplemento nutricional. Como resultado, as células foram rejuvenescidas e a saúde das criaturas melhorou. Os cientistas planejam realizar testes semelhantes com pessoas.
Criando um híbrido para o crescimento de órgãos humanos
Em fevereiro de 2018, os cientistas anunciaram a criação de embriões de ovelhas, 0,01% compostos por células humanas. Esse foi o segundo desenvolvimento bem-sucedido de um híbrido humano e animal. O primeiro foi obtido em 2017, quando embriões de porcos e células humanas foram criados. Os cientistas esperam que trabalhar com híbridos de humanos e animais ajude a criar uma forma de cultivar órgãos humanos em laboratório.
Determinando a fonte de neutrinos de alta energia
Em julho de 2018, os cientistas publicaram um estudo, descrevendo a localização da fonte de neutrinos, ou "partículas fantasma". Os neutrinos são partículas subatômicas sem massa, menores que um elétron. Eles podem viajar pelo universo, sendo muito difíceis de encontrar. Em setembro de 2017, os astrônomos conseguiram registrar neutrinos de alta energia e determinar sua origem. Os cientistas acreditam que as partículas ajudarão a explicar os mistérios do cosmo e o passado do universo. É possível que isso altere ideias fundamentais sobre a física.
Criando nanorobôs que matam células cancerígenas
Em fevereiro de 2018, houve uma grande inovação no desenvolvimento de nanorobôs que lutem contra o câncer. Durante os testes, células cancerígenas humanas foram injetadas em um rato, para induzir o crescimento agressivo do tumor e os robôs conseguiram encontrar e desligar a fonte do sangue. Como resultado, as células anormais morreram. O restante das células não foi prejudicado. Os cientistas acreditam que tais nanorobôs ajudarão no tratamento de pacientes com câncer.
Água detectada em Marte
Por muito tempo, os cientistas tentaram encontrar sinais de água líquida em Marte. Em julho de 2018, a Agência Espacial Italiana anunciou que os pesquisadores conseguiram encontrar um lago subterrâneo em Marte. Ele existe aproximadamente a uma milha sob a calota polar do sul de Marte. Sua largura é de 20 km, estando localizado a uma profundidade de um quilômetro e meio. Essa descoberta singular aumenta as chances de encontrar as formas de vida mais simples no planeta.
Pouso de sucesso do InSight em Marte
O módulo InSight foi ao Planeta Vermelho em maio de 2018. Foi o primeiro lançamento interplanetário da NASA na Costa Oeste. Em novembro, ele pousou na superfície marciana. Foi o primeiro pouso de sucesso em Marte desde agosto de 2012. Durante dois anos terrestres, o InSight estudará a superfície e interior de Marte. Para isso, o módulo usa uma sonda termal, capaz de se afundar cinco metros na terra, com um conjunto de três sismógrafos, que monitorarão a queda de meteoritos e as alterações do solo.
Sonda Voyager 2 entra no espaço interestelar
A espaçonave Voyager 2, que iniciou sua missão em 1977, tem explorado o sistema solar por 40 anos. É a única sonda que estudou Netuno e Urano. No final de sua missão, o dispositivo voou à fronteira do sistema solar. Em dezembro de 2018, a NASA relatou que um mês atrás, a Voyager 2 entrou no espaço interestelar, se tornando o segundo dispositivo a sair do sistema solar. O primeiro viajante interestelar é a espaçonave Voyager 1.