A economia mundial está em constante mudança e, no momento, vários analistas preveem seus tempos desafiadores. Segundo Michael Snyder, um especialista em mercados financeiros, a mesma situação é característica da economia americana. Em seu artigo, ele prevê o início da recessão na economia americana. O analista está confiante que a nova crise pode ter consequências mais graves do que em 2008. O autor chama a atenção para uma série de sinais que indicam problemas significativos na economia americana.
Segundo o especialista, a queda global dos preços do petróleo demonstra um excesso de oferta no mercado petrolífero. E, isto pode levar à contração da demanda durante a desaceleração do desenvolvimento econômico.
M. Snyder considera que uma queda significativa na capacidade de pagamento dos americanos é outro sinal da recessão iminente: apenas 13% deles estão planejando comprar uma nova casa em 2019. Isto é 50% menos do que no ano anterior.
Durante 2017, o número de casas e apartamentos não vendidos no mercado imobiliário americano aumentou em 86% e 188%, respectivamente. O declínio mais significativo nas vendas foi registrado no mercado imobiliário da Califórnia.
De acordo com o Bank of America, os líderes das empresas de gestão são pessimistas quanto ao futuro desenvolvimento dos mercados financeiros. M. Snyder estima que não existe tal moral desde novembro de 2008. Os resultados da pesquisa mostram que 44% dos entrevistados esperam que a economia global desacelere em 2019, e 54% deles prevêem um declínio na atividade econômica da China.
O varejo nos Estados Unidos também está passando por tempos difíceis. O analista observa que os proprietários de muitos shopping centers informam seus credores sobre possíveis perdas com antecedência. Ele também chama a atenção para o crescimento da dívida dos pagamentos de hipotecas.
O especialista em mercados financeiros tem certeza de que, de acordo com os resultados do ano, o déficit do comércio exterior dos EUA atingirá um novo recorde, apesar da guerra comercial com a China.
De acordo com o estudo americano, a taxa salarial atual não é suficiente para 62% dos cidadãos para manter um padrão de vida razoável para a classe média. Ao mesmo tempo, o número de desabrigados está aumentando nos EUA, e por esta altura já chegou a meio milhão de pessoas.
A maioria dos americanos não tem uma poupança caso uma crise repentina aconteça. No entanto, cerca de 58% dos cidadãos conseguiram formar sua própria "almofada de segurança", mas ela não excede uma média de US$ 1.000.
Mais de 50% das crianças americanas vivem em famílias que podem ser classificadas como carentes. O analista ressalta que elas recebem apoio financeiro do Estado.