Fiji
Essa nação insular do Pacífico possui algumas das taxas de juros mais baixas do mundo. Em meados de 2020, o Reserve Bank of Fiji reduziu sua taxa de juros para 0,25% em resposta às consequências econômicas da pandemia da COVID-19. O banco central do país pretendia estimular a demanda doméstica e reanimar a economia fortemente dependente do turismo, que havia sido duramente atingido pela pandemia.
Japão
Em 2024, o Japão aumentou sua taxa de juros de referência de território negativo para 0,25% pela primeira vez em muitos anos. O Banco do Japão tomou essa decisão para combater o aumento dos riscos de inflação. Durante anos, o país manteve as taxas de juros abaixo de zero para estimular o crescimento econômico e impulsionar a inflação, mas a saída da deflação forçou o órgão regulador a mudar sua política para o aperto.
Camboja
Atualmente, as taxas de juros no Camboja estão em 0,87%. O país adotou uma postura conservadora na primavera de 2021, reduzindo as taxas para uma baixa recorde de 0,5%. O objetivo do banco central era apoiar o setor bancário e estimular o crescimento econômico afetado pela pandemia. Quanto aos planos de curto prazo, o regulador cambojano pretende manter as taxas de juros baixas para impulsionar ainda mais a economia.
Suíça
A Suíça estabeleceu uma taxa de referência de 1,25% em junho de 2024, abaixo dos 1,5% anteriormente definidos. O Banco Nacional Suíço implementou essa alteração em resposta à inflação estável, que diminuiu para 1,4%. O principal objetivo da flexibilização da política monetária é fomentar o crescimento econômico, apesar do avanço lento dos setores industrial e de serviços. Atualmente, a instituição financeira está considerando reduzir ainda mais os encargos dos empréstimos para 1% até o final de 2024.
Cabo Verde
Em 2021, a taxa de juros do banco central de Cabo Verde foi reduzida de 1% para 0,25% para estimular a demanda interna e aliviar a crise econômica provocada pela pandemia da COVID-19. A taxa de juros permaneceu baixa por um longo período, mas começou a aumentar gradualmente desde 2023, atingindo 1,5% em setembro de 2024.