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FX.co ★ Cinco riscos para a economia global em 2023.

Cinco riscos para a economia global em 2023.

O ano de 2023 pode trazer muitas surpresas para a economia global. Muitos especialistas alertam sobre possíveis eventos de cisne negro, que são os desenvolvimentos negativos inesperados que poderiam afetar o frágil equilíbrio econômico. Eles destacam cinco riscos que ameaçam a economia global em 2023.

Cinco riscos para a economia global em 2023.

Crise das instituições políticas

A crise das instituições políticas existentes deverá crescer. O Brexit no Reino Unido foi a primeira indicação. Mais tarde, outros países anunciaram uma possível autonomia. Analistas esperam que problemas antigos se agravem e novos desafios surjam neste ano. Neste contexto, muitos estados estão prontos para deixar qualquer comunidade que restrinja sua liberdade. Novos movimentos políticos voltados para a autonomia ganharão força. Ao mesmo tempo, os especialistas admitem que vários países serão atraídos para o conflito Rússia-Ucrânia.

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Recessão global e inflação em vários países

A maioria dos economistas concorda que as perspectivas econômicas globais para 2023 são sombrias. Os principais riscos econômicos são que a economia dos EUA e do mundo pode entrar em recessão em meio à postura assertiva do Fed e de outros bancos centrais. Ao mesmo tempo, muitos acreditam que uma recessão total pode ser evitada graças ao crescimento econômico superado na Índia e na China. No entanto, o aumento da inflação registrado em vários países resulta em menor demanda. O Banco Mundial prevê que a inflação subirá para 5% em 2023, e isto desencadeará uma recessão e crises financeiras. Especialistas temem que o mundo possa experimentar uma série de inadimplências corporativas e soberanas. Estes últimos representam a maior ameaça para a UE. Isto, por sua vez, levará a uma estratificação social catastrófica, a um encolhimento da classe média e a um aumento do desemprego. Neste contexto, as empresas e os indivíduos terão de ir à falência. Segundo economistas, o ano de 2023 será marcado pela falência.

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Ruptura de laços comerciais

A situação está se agravando devido ao rompimento dos laços econômicos existentes construídos por décadas. Este problema diz respeito não apenas à Rússia e aos países ocidentais, mas também a vários outros Estados. As autoridades da maioria dos países muitas vezes constroem sua própria política econômica com base nos interesses nacionais que vão contra os acordos corporativos. Agora as atividades militares se transformaram em confronto econômico, o que não é menos destrutivo do que o conflito armado aberto. Especialistas admitem que, em 2023, o confronto entre os maiores países exportadores e as nações consumidoras de produtos-chave se intensificará. Segundo estimativas, este ano será marcado por uma guerra de sanções e moedas, além de um choque de embargos e preços.

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Taxa chave e seu impacto no mercado

Em dezembro do ano passado, o Fed elevou sua previsão de taxa mediana de fundos federais para o final de 2023 de 4,6% para 5,1%. No entanto, o mercado futuro de taxas ainda espera que o Fed encerre o ciclo de aperto da política monetária. Os participantes do mercado acreditam que o regulador terá uma postura mais suave este ano para evitar uma aterrissagem forçada da economia americana. Se não houver flexibilização da política monetária, as expectativas de taxa reavaliadas podem desencadear um colapso nos mercados de ações globais e dos EUA.

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Preços de energia mais altos

A economia global também deve ficar sob pressão de um aumento nos preços das commodities impulsionado por um declínio nas reservas globais de energia e metais. Este cenário colocará o mundo à beira da estagflação. Os principais riscos no mercado de hidrocarbonetos são uma combinação de fatores como recessão na UE, contenção de vírus na China, assim como a atual situação econômica nos EUA que permite ao Fed manter a política monetária rígida. Se os EUA fizerem concessões ao Irã e à Venezuela, levará ao aumento da pressão sobre os preços do petróleo Brent e dos Urais russos. Isso, por sua vez, prejudicará as receitas globais de exportação e se tornará um fator adicional de desvalorização para a Rússia. Se esta situação persistir a longo prazo, a estabilidade financeira estará em causa.

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