Três Ls
No princípio da propagação veloz do coronavírus, os virologistas no Japão ressaltaram que um lockdown total nem ajudaria nem impediria a disseminação do vírus. Era apenas impossível detectar todos os infectados e seus contatos em um país com uma população tão densa. Além disso, necessitariam de um número incrivelmente grande de testes, que não estavam disponíveis no começo da pandemia. A situação também era complicada, pelo fato de que a maioria dos cidadãos japoneses que ficavam enfemos não notavam sintomas. Em vez de entregar testes de coronavírus para todos, as autoridades analisaram o problema mais profundamente e perceberam que as pessoas podiam se proteger de serem infectadas ao aplicar a princípio dos "Três Ls." Ele diz que as pessoas devem cuidadosamente evitar três coisas: lugares fechados, lugares lotados e localizações de contato próximo. "Um dos nossos focos tem sido o rastreamento de contato restrospectivo, que monitora atividades passadas de pessoas infectadas, para descobrir possíveis fontes de infeccção e, assim, identificar focos. Esta investigação revelou que os 'Três Ls' são os maiores fatores de risco que podem levar à ocorrência de focos," disse SAITO Tomoya, diretor do Departamento de Gestão de Crises de Saúde. Para seguir estas regras simples, as pessoas não precisam se trancar dentro de casa e esperar o desastre acabar. Notavelmente, todas estas medidas foram aconselhadas, não obrigatórias.
Encontrando novas formas
Durante a pandemia, os japoneses seguiram uma simples regra, que era "Confie no governo e siga suas recomendações." O governo buscou maneiras eficazes de proteger seus cidadãos. O Japão, sendo um dos países líderes de TI, voltou sua atenção às tecnologias de computadores. Com a ajuda de simulações no computador moderno mais rápido, os especialistas conseguiram descobrir que assentos "xadrez" ou diagonais nos carros do metrô, assim como máscaras e uma boa ventilação, podem reduzir o risco de infecção por 75%. Um estudo semelhante foi realizado em relação a restaurantes, que foram recomendados a não colocar mais que 4 clientes em uma mesa. Além disso, os cientistas japoneses descobriram que a rota principal de transmissão de infecção era aérea. Portanto, o governo construiu sua estratégia para lutar contra o vírus de acordo com este fato. As autoridades trbalharam duro para assegurar um ar limpo e boa ventilação dentro dos prédios. Empresas e outros prédios públicos começaram a instalat medidores de dióxido de carbono e monitorar que este indicador não subisse acima de 1.000 unidades. Se estas condições forem seguidas, então o cômodo é considerado seguro.
Usando máscaras
Já quanto ao uso de máscaras, os residentes do Japão as usavam antes da pandemia. Então, não é uma novidade para eles. Porém, as estatísticas mostraram que, com o uso obrigatório e adequado de máscaras, os cidadãos ficavam muito menos doentes. Até a onda de doenças sazonais, como a gripe, não era tão grande. As taxas de infecção caíram 100 vezes. Em 2020, apenas 148 pessoas ficaram gripadas em dez semanas. Normalmente, 17.000 pessoas têm gripe sazonalmente. Por exemplo, as estatísticas dos anos anteriores confirmaram este fato.
Vacinação regular
Um dos fatores fundamentais para o Japão lidar tão bem com a pandemia, é que o país tem imunizações infantis obrigatórias. Estão estabelecidas por um decreto do governo. Talvez tenha tido um papel crucial no desenvolvimento da imunidade forte dos cidadãos, o que ajudou a lidar melhor com a situação de emergência. Fora isto, a imunidade de pessoas da região asiática é levemente mais alta que as de pessoas da parte europeia do mundo. Isto já foi provado por cientistas. As condições climáticas e e de clima adverso do Japão fazem com que as pessoas sejam mais resilientes para qualquer vírus.
Não precisa se apressar
O Japão está entre os países que não estão com pressa de realizar a vacinação em massa para a população. Na melhor probabilidade, ele fará isto no final de fevereiro se o governo aprovar. Entretanto, não estão dispostos a começar a vacinação. A atitude dos asiáticos para com a vacina foi lacônica mas precisamente articulada pelo Dr. Jeremy Lim, um professor associado à Universidade Nacional de Singapura. Ele diz que não importa a velocidade de como fazemos algo. O que importa é como realiza isto. No final, o que importa é o resultado. Parece que os japoneses seguiram esta abordagem.