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FX.co ★ As pandemias mais mortais na história da humanidade

As pandemias mais mortais na história da humanidade

A COVID-19 é a décima oitava pandemia na história da humanidade. O culpado é o vírus 2019-nCoV e, infelizmente, as pessoas não são imunes a ele.

Igualmente, a maneira mais eficaz de prevenir a propagação do vírus durante o período de pandemia é isolar os doentes e as pessoas potencialmente infectadas. Em outras palavras, introduzir medidas de quarentena. Leia sobre as piores pandemias da história em nosso artigo

As pandemias mais mortais na história da humanidade

Praga de Justiniano

A Praga de Justiniano foi uma pandemia que surgiu durante o reino do imperador bizantino Justiniano I. A doença é considerada a primeira pandemia da história. A praga voltou periodicamente nos séculos VI a VIII AC.

De acordo com os historiadores, a praga se moveu da Etiópia ao Egito e chegou em Constantinopla. Os principais vetores da infecção eram pulgas que viviam na lã de ratos de navios.

Traços da praga justiniana foram encontrados na África do Sul, Arábia, Ásia e Europa. A doença afetou todo o mundo civilizado na época. Várias estimativas indicam que a praga justiniana matou quase um terço da população mundial, isto é de 90 a 150 milhões de pessoas.

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Peste bubônica

A Morte Negra foi a segunda pandemia, ocorreu no século XIV. Os principais sintomas eram diversas doenças gerais, febre, o envolvimento nos linfonodos, pulmões e outros órgãos, assim como a sepse. A principal causa da propagação da peste bubônica era pulgas vivendo em ratos.

A Morte Negra viajou para a Europa da África, Índia e China. Matou metade da população européia. Mais tarde, houve diversos surtos menores da peste no território da Europa.

A peste bubônica foi completamente derrotada apenas em 1947, após a invenção da estreptomicina. O antibiótico foi testado com sucesso no surto da peste na Manchuria.

As pandemias mais mortais na história da humanidade

Cólera

A cólera é uma doença diarréica que ficou conhecida durante a mudança climática global que ocorreu após a erupção do Monte Tambora em 1815.

O efeito do inverno vulcânico ativou uma mutação da bactéria Vibrio cholerae e causous diversas epidemias. Assim, a cólera foi à Rússia de 1830 a 1831. Acredita-se que a segunda onda da epidemia se originou no Delta do Ganges, na Índia. Sete pandemias da cólera já foram registradas.

Hoje em dia, é considerada uma doença endêmica, que pode ser encontrada apenas em países com um baixo nível de desenvolvimento social e acesso limitado à água limpa e saneamento.

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Gripe espanhola

A gripe espanhola foi uma pandemia que veio à Europa da Península Ibérica. A gripe mortal irrompeu na Europa bem na época da Primeira Guerra Mundial. No fronte, a situação foi agravada por uma baixa nutrição, falta de higiene básica e remédios necessários. As pessoas de 20 a 45 anos foram as principais vítimas da gripe espanhola.

Em 1918, o vírus controlou o planeta todo, fazendo com que doença tenha sido uma das pandemias mais mortais na história da humanidade. De acordo com as estimativas. a gripe matou cerca de 100 milhões de pessoas em 18 meses.

O vírus Influenza A, uma variação do gripe espanhola, causou as pandemias da gripe aviária em 2007 e da gripe suína em 2009.

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Varíola

A origem exata da varíola é desconhecida. Provavelmente o Oriente Médio tenha sido o centro do surto.

A primeira pandemia atingiu a China no século IV AC. As ondas seguintes da epidemia ocorreram na Coréia e no Japão. Durante as conquistas islâmicas nos séculos VII e VIII, a varíola se espalhou para a Espanha e Índia. A doença foi à Europa durante a invasão normanda em Paris no século IX e continuou sua marcha ao redor do mundo. Nos séculos XVII e XVIII, a varíola arrebatou a Europa e Rússia, matando diversos milhões de pessoas por ano.

A doença era perigosa não apenas por seu curso severo, mas também suas complicações, como a cicatrização extensa da pele e a perda da visão. Em 1928, a varíola foi derrotada com a invenção da vacina.

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HIV

A propagação do HIV foi declarada como pandemia em 1981. Cerca de 25 milhões de pessoas morreram da síndrome da imunodeficiência adquirida ao redor do mundo.

De acordo com o último relatório da UNAIDS, a Europa Oriental e a Ásia Central são as regiões do mundo onde a epidemia do HIV continua a se espalhar rapidamente.

Porém, a situação em outras partes do globo não melhora. O problema com a propagação da pandemia do HIV permanece agudo e ainda requer financiamento para comprar remédios e implementar medidas preventivas.

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