Os líderes europeus estão novamente debatendo um novo pacote de sanções contra a Rússia, já em fase de discussão. Entre as medidas, destaca-se a inclusão de empresas chinesas que fornecem drones à Rússia.
Além disso, representantes dos 27 países da União Europeia estão avaliando as propostas da Comissão Europeia no âmbito do 15º pacote de medidas punitivas contra Moscou. As propostas visam reforçar as restrições à chamada "frota sombra" russa, amplamente utilizada para transportar petróleo e seus derivados, burlando sanções ocidentais.
De acordo com as acusações, a Rússia opera navios que não pertencem a empresas ocidentais e não possuem seguros emitidos por instituições regulamentadas. Essa frota alternativa tem como objetivo contornar os embargos sobre a exportação de commodities russas.
Especialistas alertam que o uso desses navios apresenta “riscos consideráveis para a segurança marítima e o meio ambiente”. Muitos desses petroleiros estão obsoletos, possuem falhas técnicas e operam sem sistemas de identificação automática, agravando os riscos.
Diante disso, países bálticos, como a Suécia, estão pressionando por ações mais rigorosas contra os responsáveis por essas embarcações, sejam proprietários, operadores ou seguradoras. O Reino Unido, por sua vez, anunciou a imposição de restrições a 30 "navios-sombra" russos, adicionando-os à sua lista de sanções. Segundo a Comissão Europeia, há potencial para aplicar sanções a até 50 navios, proibindo-os de acessar portos da União Europeia.
A próxima rodada de negociações sobre essas sanções está agendada para fevereiro de 2025, enquanto as restrições planejadas para o curto prazo devem ser finalizadas até o final de 2024.
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