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Dmitry Medvedev, vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, enfatizou os perigos de uma queda do dólar e as possíveis repercussões globais. De acordo com ele, caso a "bolha do dólar" estoure, haverá um grande "estrondo", e todos ficarão ansiosos. Como destacou, a Rússia não está interessada em aniquilar o sistema do dólar, uma vez que os efeitos dessa "explosão" impactariam todos os envolvidos na economia mundial.
O político também fez comparações com a União Soviética, sugerindo que, naquela época, o colapso do dólar não teria causado um grande impacto. No entanto, a Rússia contemporânea, por estar inserida nas relações econômicas globais, precisa manter-se alerta. Segundo Medvedev, o fracasso do dólar americano é apenas uma questão de tempo. O mundo não pode depender exclusivamente de uma única moeda de reserva, especialmente uma que seja sustentada por empréstimos de outros países, explicou ele.
Está na hora de iniciar uma saída suave
Medvedev sugeriu uma retirada gradual do dólar para prevenir grandes impactos. Isso envolve o desenvolvimento de soluções alternativas para o balanço de pagamentos e a criação de moedas digitais. Por sua vez, a Rússia e outros membros do BRICS estão avançando com a desdolarização, especialmente em razão das reservas russas congeladas e das sanções contra a Rússia. Segundo Janet Yellen, secretária do Tesouro dos Estados Unidos, essas ações da Casa Branca levaram os países a reavaliar o uso do dólar americano, embora ainda seja cedo para falar em uma retirada completa.
Plano de resgate para o dólar americano
Os formuladores de políticas dos Estados Unidos não estão parados. Donald Trump, como candidato republicano, declarou que todas as medidas seriam tomadas para proteger o status do dólar. Sua equipe está até considerando a aplicação de tarifas de 100% nas importações de países que desejam abandonar o dólar americano, além de diversas armadilhas para os membros do BRICS que hesitam em negociar com a moeda americana.
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