A internacionalização do yuan, moeda chinesa, enfrenta um momento de incerteza. Após atingir um recorde de 4,7% em julho, sua participação nas transações globais recuou 1,1% em setembro, de acordo com dados da SWIFT. Essa desaceleração, embora temporária, reacendeu as preocupações sobre a sustentabilidade desse processo.
Por que o yuan desacelerou? Alguns analistas atribuem essa diminuição à taxa de câmbio, enquanto outros observam o fortalecimento do yuan, que tem oscilado em torno de 7 yuans por dólar, e o relaxamento dos investidores. Além disso, com as novas medidas de estímulo econômico da China, os investidores podem ter se afastado temporariamente do yuan, preferindo retornar às suas reservas em dólares.
No entanto, essa desaceleração não implica uma mudança de tendência a longo prazo. A China continua determinada a expandir o papel do yuan nos mercados globais, especialmente após as sanções dos EUA à Rússia. Economistas como Zhaopeng Xing, do ANZ, acreditam que o yuan logo retornará a um nível mais estável.
A China segue pressionando pela internacionalização do yuan, intensificando seus esforços especialmente após as sanções dos EUA à Rússia. Zhaopeng Xing sugere que a queda na participação do yuan pode ser parcialmente explicada pela redução nas negociações de swap no mercado de dívida, mas acredita que a moeda se estabilizará em breve.
É possível que o yuan esteja apenas passando por uma pausa temporária antes de seu próximo impulso, já que a economia da China continua em expansão e está sempre pronta para o próximo salto.
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