A economia dos EUA tem confundido analistas e participantes do mercado devido a indicadores macroeconômicos inconsistentes, com métricas positivas sendo neutralizadas por dados negativos. Notavelmente, sob a presidência de Joe Biden, a participação dos EUA na economia global caiu para um mínimo histórico, o que gera previsões pessimistas.
De acordo com estimativas do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional, a participação dos EUA na economia global diminuiu para menos de 15% durante o governo Biden, e deverá atingir 14,76% até o final de seu mandato, registrando o nível mais baixo na história recente.
Em 1990, a fatia dos EUA no PIB global, calculada pela paridade do poder de compra, era de 20,16%, e atingiu seu pico em 1999, com 21,01%. Na época, a economia norte-americana produzia US$ 9,6 trilhões, enquanto o PIB mundial totalizava US$ 45,85 trilhões.
Desde então, a participação dos EUA vem caindo, com o declínio mais acentuado ocorrendo entre 2006 e 2008, quando houve uma redução de 0,6% ao ano.
Durante o segundo mandato de Barack Obama, a participação dos EUA na economia global cresceu pela última vez, somando 0,31 ponto percentual em 2014 e 2015, chegando a 16,26%. No entanto, esse aumento não se sustentou, e no último ano de sua presidência, a economia americana perdeu força, com a participação caindo para 16,04%. Sob Donald Trump, essa fatia recuou mais 0,7 ponto percentual.
As projeções do BM e do FMI indicam que, até o final de 2024, a participação dos EUA diminuirá em mais 0,06 ponto percentual, resultando em uma contração total de 0,58 ponto percentual durante o mandato de Biden, fechando em 14,76%.
A economia do Japão também enfrenta um declínio. Nos últimos 33 anos, sua participação na economia global recuou 4,33 pontos percentuais. Em contraste, a China consolidou sua posição como potência econômica, expandindo sua participação em 15 pontos percentuais, atingindo 18,76%.
Comments: