O setor global de combustíveis volta a enfrenO setor global de combustíveis volta a enfrentar instabilidades. Segundo o Financial Times, os preços do petróleo continuam em queda à medida que a Arábia Saudita intensifica seus esforços para aumentar a produção. A decisão do reino de elevar a produção, a qualquer custo, para recuperar sua participação de mercado, está pressionando os preços para baixo e gerando incerteza entre os investidores. Como resultado, os preços do barril atingiram mínimas de duas semanas.
A Arábia Saudita parece disposta a abandonar sua meta não oficial de US$ 100 por barril, buscando ampliar a produção e restaurar sua posição no mercado global. Isso fez com que os contratos futuros do Brent caíssem para menos de US$ 72 por barril, enquanto os futuros do WTI recuaram para abaixo de US$ 70. O Brent registrou uma queda de 1,92%, atingindo mínimas de duas semanas em torno de US$ 71,50 por barril.
Anteriormente, o mercado havia se recuperado com notícias de fortes estímulos na China. No entanto, os acontecimentos na Arábia Saudita geraram preocupação entre os investidores, pois a recuperação acentuada do dólar americano aumentou a pressão sobre os preços do petróleo. O índice do dólar encontrou suporte em torno de 100,20 antes de subir para 101, impulsionado pela procura por ativos de refúgio. O dólar se valorizou após a divulgação de dados robustos sobre as vendas de imóveis nos EUA.
Os dados do Departamento de Energia dos EUA revelam uma contradição intrigante: enquanto os estoques de petróleo bruto, gasolina e destilados nos Estados Unidos atingem níveis críticos, com uma queda de 4,5 milhões de barris no petróleo bruto desde abril de 2022, os preços do barril continuam em queda livre. Essa discrepância sugere que fatores além da oferta, como a crescente preocupação com a demanda global e a valorização do dólar, estão pressionando os preços para baixo, delineando um cenário cada vez mais complexo para o mercado de petróleo.
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