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O ouro volta a crescer

O ouro tem mostrado alta por três dias consecutivos, à medida que os investidores aguardam os relatórios de inflação dos EUA, previstos para esta semana. Esses dados são cruciais para moldar as expectativas antes da última decisão de taxa de juros do Federal Reserve neste ano. Além disso, o crescente interesse dos investidores em ativos de refúgio, em meio a incertezas nos mercados financeiros e tensões geopolíticas, tem impulsionado a demanda pelo metal precioso. A expectativa em torno dos dados de inflação, que podem influenciar a política econômica, tem levado os traders a adquirir ouro, antecipando possíveis surpresas nos resultados.

Relatórios de inflação frequentemente causam flutuações no mercado, uma vez que leituras elevadas podem pressionar o Federal Reserve a adotar uma política monetária mais agressiva. Qualquer desvio dos números esperados pode impactar o dólar americano, favorecendo o ouro.

O ouro volta a crescer

Durante o pregão asiático, o ouro foi negociado em torno de US$ 2.670 por onça, após um aumento de 1% na segunda-feira. Esse avanço seguiu a notícia de que o banco central da China adicionou ouro às suas reservas pela primeira vez em sete meses. Além disso, preocupações geopolíticas impulsionaram a demanda por ativos de refúgio, especialmente em meio a temores de um vácuo de poder na Síria, após a destituição de Bashar al-Assad no fim de semana.

Como mencionado anteriormente, os dados esperados para quarta e quinta-feira fornecerão aos membros do Federal Reserve uma visão mais detalhada sobre a inflação, antes da reunião do Fed na próxima semana. Qualquer sinal de que o controle do crescimento dos preços tenha estagnado pode reduzir a probabilidade de novos cortes nas taxas de juros. Contudo, os mercados de swaps indicam uma probabilidade de 90% para um corte de 25 pontos-base; custos de empréstimo mais elevados geralmente pesam sobre o ouro, já que o metal não oferece rendimento.

O ouro atingiu um recorde histórico de US$ 2.790 por onça em outubro deste ano, impulsionado pela mudança do Fed para uma política monetária mais dovish e pelo aumento da demanda por ativos de refúgio, em meio a tensões crescentes no Oriente Médio e na Ucrânia. Desde então, os preços recuaram com o fortalecimento do dólar americano após a vitória eleitoral de Donald Trump. No entanto, tensões geopolíticas podem reacender o interesse em ativos de refúgio, como o ouro.

O ouro volta a crescer

Os participantes do mercado esperam que a instabilidade no Oriente Médio e a atual crise na Ucrânia continuem sendo questões centrais, potencialmente desencadeando novos surtos de demanda por ouro. Em última análise, a trajetória do ouro dependerá do equilíbrio entre os fatores econômicos globais e a psicologia dos investidores.

No que se refere ao quadro técnico atual do ouro, os compradores precisam romper a resistência mais próxima de US$ 2.685. Caso isso aconteça, o alvo seria $2.708, embora a superação desse nível possa representar um desafio. A próxima resistência chave está em $2.734, e, após essa, uma alta mais acentuada em direção a $2.758 poderia ser discutida. No caso de uma queda, os vendedores (ursos) tentarão retomar o controle em $2.621. Uma quebra bem-sucedida dessa faixa daria um golpe significativo nas posições de alta, empurrando o preço para uma mínima de US$ 2.590, podendo chegar a $2.540.

*The market analysis posted here is meant to increase your awareness, but not to give instructions to make a trade
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