O crescimento das vendas no varejo da zona do euro desacelerou significativamente de 3,0% para 1,9%, um resultado muito pior do que até mesmo as previsões mais pessimistas. Ainda assim, o euro conseguiu ganhar terreno. Não é possível atribuir esse movimento aos dados sobre pedidos de subsídio de desemprego nos EUA, já que o número total de solicitações aumentou em 9.000, atingindo 224.000 na semana encerrada em 30 de novembro, o que indica um mercado de trabalho menos aquecido do que o esperado.
A principal razão para esse comportamento do mercado está relacionada ao aguardado relatório do Departamento do Trabalho dos EUA. Dados recentes do mercado de trabalho levaram os investidores a revisar suas previsões, esperando que a taxa de desemprego aumente de 4,1% para 4,2%. Essa expectativa impulsionou a valorização do euro. No entanto, caso a taxa de desemprego permaneça inalterada e mais de 200 mil novos empregos sejam criados nos setores não agrícolas, o euro poderá enfraquecer significativamente.