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FX.co ★ O euro também liderou a queda da semana passada em relação ao dólar americano.

O euro também liderou a queda da semana passada em relação ao dólar americano.

O euro também liderou a queda da semana passada em relação ao dólar americano

O euro tem enfrentado uma queda devido a vários fatores que, em conjunto, exercem uma pressão significativa sobre a moeda. Primeiramente, havia expectativas de que o Banco Central Europeu (BCE) iniciasse um ciclo de cortes de taxa mais cedo do que o Federal Reserve dos EUA. Antes da semana passada, esperava-se que o primeiro corte de taxa pelo Fed ocorresse em novembro. Até lá, o BCE poderia ter reduzido sua taxa duas vezes, o que naturalmente mudaria o diferencial de rendimento a favor do dólar.

Isso desempenhou um papel crucial na semana passada, porém, após a divulgação de dados dos EUA indicando uma queda nos preços ao produtor, o mercado agora prevê dois cortes nas taxas do Fed este ano, com o primeiro esperado para setembro. Portanto, o fator de mudança no diferencial de rendimento a favor do dólar já foi antecipado e não deverá mais impactar significativamente a taxa de câmbio do euro.

O segundo motivo é mais sério e de natureza política. Na França, o partido de Macron, o Renaissance, sofreu uma derrota esmagadora para o partido de Le Pen, o National Rally (RN), e o índice de aprovação de Macron está em seu nível mais baixo desde 2018. Ele anunciou eleições antecipadas, com o primeiro turno marcado para 30 de junho. Se o partido de Le Pen vencer, poderá reverter as reformas de Macron e aumentar as tensões dentro da UE. Neste contexto de crescente incerteza e redução da demanda por ativos considerados mais arriscados, como ações, os mercados de ações na Europa estão mostrando um desempenho inferior em comparação com os mercados globais como um todo.

Outro fator significativo é o ritmo mais lento do que o esperado da recuperação econômica na zona do euro. Em abril, a produção industrial diminuiu 0,1%, enquanto era previsto um crescimento de 0,2%, e o índice anual desacelerou de -1,2% para -3%. A fraqueza econômica na zona do euro aumenta a pressão sobre o BCE para iniciar ajustes na política monetária, aumentando as chances de um início antecipado no ciclo de cortes de taxa.

O euro também liderou a queda da semana passada em relação ao dólar americano.

A segunda estimativa do Índice de Preços ao Consumidor da Zona do Euro para maio será publicada nesta terça-feira. Não são esperadas mudanças, pois a previsão sugere que o índice permanecerá no mesmo nível de 2,6%. Um valor mais baixo aumentaria a pressão sobre o euro, enquanto um valor mais alto permitiria que a moeda recuperasse algumas das perdas da semana passada.

O relatório da CFTC mostrou uma mudança na demanda pelo euro após seis semanas de melhora, com a posição líquida de compra diminuindo de US$ 9,2 bilhões para US$ 5,6 bilhões durante a semana do relatório. Embora a tendência de alta permaneça intacta, o preço caiu acentuadamente abaixo da média de longo prazo, destacando a força do momento de baixa.

O euro também liderou a queda da semana passada em relação ao dólar americano.

O EUR/USD caiu para o nível de suporte de 1,0690/0700, mas não conseguiu se manter abaixo dele. O par também não conseguiu atingir a marca de 1,0650/60. No entanto, dada a força da tendência de baixa, o preço ainda pode tentar alcançar 1,0650/60, embora não haja indicações de um declínio mais profundo no momento. Esperamos que a situação se torne mais clara após a divulgação do relatório do IPC da zona do euro na terça-feira.

Por enquanto, sugerimos considerar vendas em rallies com o objetivo de quebrar abaixo de 1,0650. É importante observar que este cenário é de curto prazo. Com o mercado agora contemplando a possibilidade de dois cortes nas taxas do Fed este ano, é improvável que o euro experimente uma queda acentuada.

*The market analysis posted here is meant to increase your awareness, but not to give instructions to make a trade
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