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FX.co ★ Índices no verde, petróleo no vermelho: O que está por trás do paradoxo do mercado?

Índices no verde, petróleo no vermelho: O que está por trás do paradoxo do mercado?

Índices no verde, petróleo no vermelho: O que está por trás do paradoxo do mercado?

Powell adverte sobre cautela

O S&P 500 inesperadamente disparou para níveis recordes na segunda-feira, após estar sob pressão devido aos comentários do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell. Ele sinalizou que o Fed não vai se apressar em outro corte de taxa, apesar das expectativas do mercado.

O índice foi apoiado pelo sentimento positivo, bem como por resultados mensais e trimestrais fortes. Como resultado, os três principais índices dos EUA — Dow, S&P 500 e Nasdaq — fecharam a sessão em alta, atingindo novos máximos históricos.

Sinais importantes para o mercado

Falando na conferência da National Economic Association em Nashville, Powell indicou que o regulador espera mais dois cortes de taxa neste ano, caso os indicadores econômicos atendam às previsões. No total, isso soma 50 pontos-base, o que permite aos investidores avaliar os próximos passos do Fed.

"Muitos acreditam que as ações do Fed já estão precificadas para o restante do ano", comenta Jake Dollarhide, CEO da Longbow Asset Management. "Mas acredito que o Fed pode ter mais surpresas para 2024. É bem possível que o cenário de pouso suave realmente aconteça."

Reação do mercado às previsões

O Fed já deu um passo em direção ao relaxamento da política monetária no início deste mês, cortando a taxa em 50 pontos-base. Os investidores estão monitorando de perto a probabilidade de uma decisão semelhante em novembro, que, segundo o CME Group, caiu para 35% após o discurso de Powell, comparado a 37% antes de sua fala e 53% na sexta-feira.

Resultados do dia: todos os índices em alta

O Dow Jones Industrial Average subiu 17,15 pontos (+0,04%), atingindo 42.330,15. O S&P 500 ganhou 24,31 pontos (+0,42%), fechando o dia em 5.762,48. O Nasdaq Composite registrou um aumento de 69,58 pontos (+0,38%) e encerrou a sessão em 18.189,17.

Agora, a atenção dos investidores está voltada para futuras declarações do Fed e dados econômicos, que podem confirmar ou ajustar as expectativas do mercado sobre o movimento das taxas de juros.

Melhor setembro em sete anos

O S&P 500 encerrou setembro com um ganho de 2%, seu melhor resultado para este mês desde 2013. Além disso, este é o quinto mês consecutivo em que o S&P 500 apresentou uma dinâmica positiva. No final do trimestre, o índice acumulou um aumento de 5,5%, o Nasdaq registrou um crescimento de 2,6%, e o Dow Jones se destacou com um impressionante fortalecimento de 8,2%.

Volatilidade de curto prazo

A reação do mercado às declarações de Jerome Powell foi mista. Após seu discurso, os índices caíram, mas, no final da sessão, houve uma recuperação. Especialistas acreditam que um dos motivos para esse movimento pode ser a atividade no último dia do trimestre, quando os investidores tentam ajustar suas posições.

"Sempre há muita atividade de negociação no fim de um trimestre — é um comportamento padrão comprar os vencedores e vender os perdedores", diz Jake Dollarhide, CEO da Longbow Asset Management.

O Fed e as expectativas do mercado

A Reserva Federal está em um período de espera antes de sua reunião de novembro, de acordo com Quincy Crosby, estrategista global-chefe da LPL Financial, à medida que recebe uma série de novos dados econômicos que moldarão o caminho da política monetária.

Há várias divulgações importantes nesta semana, incluindo pedidos iniciais de seguro-desemprego e folhas de pagamento do setor privado. O mercado está observando esses indicadores de perto, pois podem influenciar a decisão sobre as taxas de juros.

Ações da CVS Health sobem

As ações da empresa subiram 2,4% após a notícia de que o acionista ativista Glenview Capital Management se reunirá com os executivos da CVS Health. Segundo fontes internas, o encontro será dedicado a possíveis mudanças na estratégia da empresa para melhorar sua eficiência.

Otimismo nos mercados de ações

Na Bolsa de Nova York, o número de ações que apresentaram crescimento superou o de ações em queda por 1,06 a 1. No Nasdaq, essa proporção foi equilibrada — 1,00 a 1, o que indica um humor equilibrado entre os participantes do mercado.

O S&P 500 registrou 30 novos máximos anuais e apenas duas novas mínimas, enquanto o índice Nasdaq mostrou 82 novos picos e 88 mínimas. Os dados atuais indicam uma volatilidade significativa, mas também uma recuperação ativa das posições das principais empresas.

Volumes de negociação altos

Os volumes de negociação nas bolsas de valores dos EUA alcançaram 12,64 bilhões de ações, superior à média das últimas 20 sessões, que foi de 11,93 bilhões. A atividade aumentada pode ser atribuída ao nervosismo dos investidores em meio às declarações do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, e à maior incerteza sobre a política monetária futura.

Mercado em antecipação

O índice mundial de ações MSCI começou a semana de forma discreta, mostrando uma queda, enquanto o dólar se fortalecia com expectativas reduzidas de um relaxamento mais agressivo na política do Fed. Powell deixou claro que o regulador não pretende cortar as taxas abruptamente ainda, o que aumentou a volatilidade nos mercados e ajustou as expectativas dos investidores. Ao mesmo tempo, os futuros de petróleo encerraram o dia de negociação lateralmente devido à incerteza em torno do conflito no Oriente Médio.

Comentários de Powell agitam os mercados

Os mercados ficaram mistos depois que Powell disse que o Fed não forçará um corte de taxa. Investidores que esperavam um corte mais profundo estão reconsiderando suas posições, já que o chefe do Fed levantou a possibilidade de dois cortes de 25 pontos-base até o final do ano, desde que a economia continue crescendo dentro das previsões atuais.

Dados fortes de inflação apoiam ganhos

Os principais índices de Wall Street subiram fortemente na semana passada depois que os dados de inflação subjacente nos EUA vieram abaixo das expectativas, aumentando as perspectivas de um novo alívio monetário. No entanto, até segunda-feira, a probabilidade de um corte de 50 pontos-base em novembro caiu para 36,7%, ante 53,3% na sexta-feira, segundo o CME Group.

Os investidores continuam avaliando a probabilidade de novos cortes de taxa, à medida que a economia dos EUA apresenta sinais mistos. O foco permanece nos dados de emprego, inflação e crescimento do PIB, que podem fortalecer a posição de Powell ou levar a uma revisão das previsões atuais. O mercado permanece em um estado de incerteza elevada, refletido nos volumes de negociação e na volatilidade.

Taxas estão altas, assim como os riscos

Nas próximas semanas, os participantes do mercado estarão atentos aos discursos dos funcionários do Fed em busca de qualquer indício de uma possível mudança de curso. As expectativas do mercado se tornaram mais contidas, mas qualquer nova informação pode mudar a situação novamente.

Ações retornaram aos níveis anteriores

Apesar de uma queda inicial no momento do discurso de Jerome Powell, os índices S&P 500 e Dow encerraram a sessão em máximas históricas, recuperando as perdas nas últimas horas de negociação. Os ganhos ocorreram no último dia do trimestre, quando os investidores tradicionalmente ajustam suas carteiras, adicionando volatilidade adicional ao mercado.

Rick Meckler, sócio da Cherry Lane Investments, afirmou que o fechamento forte pode ser parcialmente atribuído ao impacto do chamado "rebalanceamento trimestral", uma prática comum de recalibrar carteiras no último momento para melhorar o desempenho.

Crescimento forte para o mês e trimestre

O índice S&P 500 subiu 2,01% em setembro, demonstrando uma impressionante quinta alta consecutiva para este mês. E no trimestre, fortaleceu-se em 5,53%, o que destaca a resiliência do mercado em meio à incerteza sobre as ações futuras do Fed.

O índice Global MSCI também encerrou o dia no vermelho, caindo 0,21% para 851,02. No entanto, para o mês, o índice ganhou cerca de 2%, e para o terceiro trimestre, mostrou um forte crescimento de 6%, o que indica uma restauração do otimismo entre os investidores globais.

Fatores de risco continuam em jogo

Tim Phipps, da Per Stirling Capital, adverte que os investidores continuam a monitorar de perto a situação geopolítica no Oriente Médio, as consequências do furacão Helen e a ameaça de uma grande greve nos portos dos EUA. Acrescenta-se a isso a incerteza em torno da economia chinesa, que luta para manter o impulso de crescimento com novas medidas de estímulo.

China adiciona positividade aos mercados asiáticos

O mercado de ações da China respondeu com uma forte alta à medida que Pequim revela pacotes de estímulo. O índice CSI300 das principais empresas da China registrou seu maior ganho diário desde 2008, saltando 8,5%. Isso segue uma alta nos últimos cinco dias de negociação, durante os quais o índice ganhou mais de 25%.

Estratégias e Expectativas dos Investidores

Os investidores permanecem em um padrão de espera, já que movimentos adicionais tanto pelo Fed quanto por grandes economias como a China poderiam ter um impacto significativo nos mercados globais. Eventos atuais destacam a importância de equilibrar riscos domésticos e externos, incluindo indicadores macroeconômicos e fatores geopolíticos.

Neste cenário, especialistas recomendam cautela e foco na diversificação de portfólio, já que a instabilidade poderia se provar uma tendência de longo prazo.

Postura hawkish do chefe do Fed preocupa o mercado

A moeda dos EUA fortaleceu-se após Jerome Powell sinalizar que o Fed pode não reduzir significativamente as taxas em novembro. A declaração pegou o mercado de surpresa e forçou os investidores a reavaliarem suas expectativas.

"Parece que Powell tomou sua cota de pílulas hawkish", disse Steve Englander, chefe de pesquisa global de FX do G10 e estratégia macro no Standard Chartered Bank, com ironia. Em sua opinião, os traders estão começando a se preocupar que o regulador esteja realmente preparado para dois pequenos cortes de 25 pontos-base este ano.

Dólar continua crescendo contra principais moedas

O índice do dólar, refletindo sua dinâmica contra moedas-chave como euro e iene, subiu 0,32%, alcançando 100,76. Como resultado, o euro enfraqueceu para $1,1133, 0,27% abaixo do dia anterior, e o dólar em relação ao iene subiu 1% para 143,61.

Mercado de dívida reage à retórica do Fed

O rendimento dos títulos do Tesouro dos EUA também mudou após as expectativas atualizadas dos investidores. O título de 10 anos subiu 3,6 pontos-base, alcançando 3,785%. Isso é superior ao valor de sexta-feira, quando o rendimento era de 3,749%.

Os títulos de dois anos, que são geralmente mais sensíveis a mudanças nas taxas de juros, mostraram um movimento ainda mais acentuado. Seus rendimentos subiram 7,4 pontos-base para 3,637%, ante 3,563% na sexta-feira.

Curva de rendimento sinaliza mudança de sentimento

A diferença entre os rendimentos dos títulos do Tesouro de dois e dez anos, frequentemente usada como um indicador de expectativas de crescimento econômico, foi de 14,6 pontos-base. Esse número é visto como um sinal de aumento da confiança dos investidores na resiliência da economia dos EUA apesar da contínua incerteza em torno da política monetária.

O que vem a seguir?

Um dólar mais forte e o aumento dos rendimentos dos títulos destacam uma mudança no sentimento de mercado. Os participantes do mercado estarão observando os próximos comentários do Fed e os dados econômicos para ver se o Fed continuará a apertar sua retórica ou decidirá adotar uma política de alívio mais agressiva mais tarde no ano.

Petróleo dos EUA tem sua maior queda em um ano

Os preços do petróleo WTI dos EUA caíram ligeiramente, encerrando o dia a $68,17 por barril, perdendo apenas 1 centavo durante a sessão de negociação. No entanto, os resultados de setembro foram muito mais dramáticos - o custo da matéria-prima caiu 7% em um mês, o que foi o maior declínio desde outubro de 2023. Até o final do trimestre, a queda alcançou 16%, sendo a mais significativa no último ano.

Brent também está no vermelho

O benchmark global do petróleo Brent fechou a sessão a $71,77 por barril, baixando 21 centavos. Em setembro, o Brent caiu 9%, mostrando o maior declínio mensal desde novembro de 2022 e continuando a tendência de queda pelo terceiro mês consecutivo. Os resultados trimestrais são ainda menos reconfortantes: o Brent perdeu quase 17%, sendo o declínio trimestral mais significativo nos últimos 12 meses.

Ouro se acalma após rali explosivo

Após um rali impressionante impulsionado pela retórica suave do Fed e tensões geopolíticas, o ouro recuou ligeiramente, fazendo uma pausa antes do final do trimestre. O preço à vista do metal precioso caiu 1% para $2.631,39 por onça. Os futuros de ouro dos EUA também mostraram uma correção, caindo 0,54% para $2.629,90 por onça.

Melhor trimestre do ouro desde o início de 2020

Apesar da fraqueza atual, o metal precioso está encerrando o trimestre com seus melhores resultados desde o início de 2020. Os investidores veem o ouro como um ativo seguro confiável em meio à alta incerteza nos mercados financeiros e aos crescentes riscos geopolíticos, incluindo a instabilidade no Oriente Médio.

Perspectiva

Com os preços do petróleo caindo e o ouro se estabilizando, o mercado de energia e metais preciosos permanece em uma zona de alta volatilidade. Os participantes do mercado estarão observando as ações dos principais países produtores de petróleo e como a economia global se desenvolve, o que poderia determinar a trajetória futura dos ativos de commodities no próximo trimestre.

*The market analysis posted here is meant to increase your awareness, but not to give instructions to make a trade
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