FX.co ★ Pré-mercado dos EUA em 17 de novembro: mercado de ações dos EUA retorna aos máximos de setembro.

Os futuros do índice de ações dos EUA abriram com um aumento modesto, após um ressurgimento da demanda por ativos de risco no encerramento da sessão regular de ontem, mantendo as perspectivas de crescimento contínuo e encerrando a semana em alta. Os futuros do S&P 500 subiram 0,3%, enquanto o NASDAQ de alta tecnologia subiu 0,4%. O Dow Jones industrial permaneceu praticamente inalterado. Os rendimentos dos títulos caíram, já que novos sinais de desaceleração econômica levaram os investidores a apostar em cortes nas taxas de juros no próximo ano. Os preços do petróleo mergulharam no território do mercado em baixa, caindo 20% em relação aos máximos de setembro.

O índice europeu Stoxx 600 teve um aumento de 1,1%, apontando para um ganho de quase 3% nesta semana. A Gap Inc. viu suas ações subirem 17% nas negociações pré-mercado após um relatório de lucros do terceiro trimestre que superou as expectativas. Essa recuperação nos títulos europeus reduziu os rendimentos, com investidores agora aguardando um possível corte de um ponto percentual nas taxas pelo Banco Central Europeu no próximo ano.

Esta semana, os dados de inflação e emprego nos EUA foram suaves, o que levou muitos a acreditar que os bancos centrais, incluindo o Federal Reserve, estão se aproximando do fim dos ciclos de aperto em suas políticas. Esses ciclos referem-se a períodos em que os bancos centrais aumentam as taxas de juros e reduzem a oferta de dinheiro na economia para controlar a inflação. O alívio nos números de inflação e emprego sugere que pode haver uma pausa ou redução nesse processo de aumento das taxas, pois há menos pressão para conter o crescimento econômico e os preços. Segundo o Bank of America Corp., essa percepção atraiu US$ 23,5 bilhões para o mercado de ações, marcando o segundo maior fluxo de entrada neste ano. No entanto, há sinais de que os aumentos das taxas estão começando a impactar o crescimento econômico.

Os relatórios de varejo divulgados também indicam tendências deflacionárias, o que sugere que os cortes planejados nas taxas no próximo ano são prováveis. Essa perspectiva é baseada na queda nos lucros das empresas e no encolhimento dos gastos dos consumidores, o que não é uma boa notícia para a economia e os mercados. Representantes do BCE, Banco da Inglaterra e Fed devem fazer declarações hoje, e os investidores estarão atentos a qualquer sugestão sobre possíveis cortes nas taxas no próximo ano.

Enquanto isso, o Bank of America destaca que os desafios macroeconômicos estão aumentando, e os investidores devem gradualmente desinvestir de ativos de risco após o recente aumento. Embora as coisas estivessem melhores no mercado financeiro, com as taxas de juros caindo de 5% para 4%, uma queda adicional para 3% poderia indicar um alerta para uma possível recessão.

Na Ásia, as ações sofreram um abalo com a queda de 10% nas ações do Alibaba Group Holding, após a empresa desistir dos planos de listar sua divisão de nuvem de US$ 11 bilhões, em meio às crescentes tensões entre os EUA e a China em relação ao domínio tecnológico.

Quanto ao índice S&P 500, a demanda por esse instrumento de negociação permanece forte. Os compradores precisam defender a marca de $4.515 e conquistar o controle de $4.539 para fortalecer a tendência ascendente e abrir caminho para $4.557. Além disso, eles devem assumir o controle de $4.582 para consolidar a perspectiva de alta no mercado. Em caso de queda devido à redução do apetite por risco, os compradores terão que proteger os níveis de $4.515 e $4.488. Uma quebra poderia rapidamente levar o instrumento de negociação de volta para $4.469 e abrir espaço para $4.447.