A agência de classificação de crédito Fitch Ratings rebaixou a classificação do governo dos EUA de AAA para AA+. O artigo afirma que a classificação de crédito soberano dos EUA foi rebaixada em um nível, de AAA para AA+.
Esse anúncio foi feito dois meses depois que a agência de classificação de crédito alertou que as classificações fiscais e financeiras do governo dos EUA estavam em risco devido ao fato de os legisladores terem colocado o país em risco de inadimplência enquanto lutavam para aumentar o limite da dívida nacional.
Apesar das preocupações de que o déficit orçamentário crescente poderia levar a possíveis interrupções no mercado, impactos econômicos e às próximas eleições presidenciais programadas para o ano que vem, o rebaixamento da classificação da Fitch Ratings para a dívida do governo dos EUA provocou críticas tanto em Washington quanto em Wall Street.
De acordo com a declaração da Fitch, é provável que a posição financeira dos Estados Unidos se deteriore nos próximos três anos, considerando os choques econômicos, as novas iniciativas de gastos, os cortes de impostos e os impasses políticos recorrentes.
Para cobrir o crescente déficit orçamentário, o Departamento do Tesouro decidiu aumentar seus empréstimos. Poucas horas antes dessa decisão, a secretária do Tesouro, Janet Yellen, chamou o rebaixamento da classificação de arbitrário e desatualizado, citando sinais recentes de resiliência econômica e a eventual elevação do limite da dívida.
Essa notícia causou uma turbulência significativa nos mercados financeiros, resultando em um declínio nos metais preciosos e nas ações americanas, dando assim um forte apoio ao dólar, juntamente com o aumento dos rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA.
O dólar ganhou 0,35% e está sendo negociado atualmente a 102,74.