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FX.co ★ O dólar tira força da tensão do mercado, enquanto o euro resiste ao declínio.

O dólar tira força da tensão do mercado, enquanto o euro resiste ao declínio.

O dólar tira força da tensão do mercado, enquanto o euro resiste ao declínio.

A moeda americana ainda se mantém estável, ganhando impulso antes da reunião da Reserva Federal (Fed), o que não pode ser dito a respeito da europeia. Esta última tenta ganhar uma posição nas posições conquistadas, mas estes esforços muitas vezes não atendem às expectativas.

O aumento constante da inflação e o contexto geopolítico instável mantêm os participantes do mercado e os bancos centrais mundiais em suspenso. Recentemente, muitos deles esperavam que o Fed aumentasse as taxas de juros em 50-75 bps na próxima reunião. Entretanto, agora a situação piorou, de modo que traders e investidores esperam que a taxa aumente em 75 bps ou mais, ou seja, em 100 bps.

Os participantes do mercado esperam que o banco central norte-americano anuncie sua decisão final sobre a taxa na quarta-feira, 21 de setembro. De acordo com estimativas preliminares, espera-se um aumento de 75 bps, até 3-3,25% por ano. Ao mesmo tempo, o banco central apresentará previsões macroeconômicas, seguidas de uma conferência de imprensa pelo presidente da instituição, Jerome Powell. Neste contexto, os mercados estão em suspenso sobre a estratégia futura do Fed.

Segundo os analistas, o banco central continuará a aumentar as taxas de juros até que tenha a inflação sob controle. No momento, os futuros mostram a probabilidade de um aumento das taxas acima de 4% até o final de 2022, implicando um aumento adicional em duas reuniões do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC), programadas para o início de novembro e meados de dezembro.

Neste contexto, a pressão sobre o euro está aumentando e o apelo do dólar como um ativo de proteção está crescendo. Na manhã de quarta-feira, 21 de setembro, o dólar americano permaneceu perto de uma alta de duas décadas contra a maioria das moedas, principalmente o euro. Ao mesmo tempo, o par EUR/USD estava sendo negociado a 0,9952, quase sem ir além da faixa atual. De acordo com analistas, a decisão do Fed sobre as taxas de juros dará o tom nos mercados financeiros para os próximos meses.

O dólar tira força da tensão do mercado, enquanto o euro resiste ao declínio.

No momento, o tema do aperto quantitativo permanece no foco da atenção dos mercados. Os bancos centrais estão retirando liquidez do sistema financeiro e reinvestindo cada vez menos da renda recebida com o reembolso dos títulos do Estado. Deve-se notar que o Fed, cujo balanço atinge US$ 9 trilhões, reduziu o volume de reinvestimentos em US$ 47,5 bilhões por mês, a partir de junho de 2022. De acordo com cálculos preliminares, até o final de setembro, este valor aumentará para US$ 95 bilhões.

Os participantes do mercado esperam que o Banco Central Europeu tome medidas semelhantes, ou seja, reduza seu balanço patrimonial, que é de 8 trilhões de euros. No entanto, nesta questão, o BCE também fica atrás do americano. Segundo a Presidente do BCE, Christine Lagarde, no momento, a introdução do aperto quantitativo é impraticável. Entretanto, apesar de tais declarações, espera-se que o banco central considere esta questão na próxima reunião, que está agendada para outubro.

Neste contexto, o euro perdeu parte de seus ganhos. Ao contrário do dólar, é difícil para a moeda única ganhar uma posição nas posições atuais. Como resultado, o euro está constantemente deslizando para uma espiral descendente. A situação não foi alterada nem mesmo por medidas decisivas por parte do BCE, que aumentou drasticamente as taxas (em 50 bps e 75 bps) nas duas últimas reuniões. Graças a estas medidas, a alta inflação não exerce muita pressão sobre o euro, acreditam os analistas.

Entretanto, o banco central americano começou a aumentar as taxas de juros mais cedo do que o europeu, tendo obtido um avanço nesta matéria. Atualmente, o Fed está aumentando as taxas de juros de forma mais agressiva do que outros bancos centrais. Como resultado, um forte aumento nas taxas Fed contribuiu para um fortalecimento significativo do dólar, que continua a crescer. Ao mesmo tempo, o aumento do preço do dólar exacerba a inflação em outros países, já que a maior parte dos acordos internacionais é feita em moeda americana. No caso de uma queda em outras moedas em relação ao dólar, as importações na maioria dos países afundam, pois os bens denominados em dólares se tornam mais caros.

O notável fortalecimento da moeda americana piora as perspectivas para a economia global, enfatizam os especialistas. Em primeiro lugar, os países em desenvolvimento sofrem com isso, cujas oportunidades de crescimento econômico são severamente limitadas. Além disso, o dólar forte e a desaceleração econômica global têm um impacto negativo sobre a renda das empresas americanas no exterior. A expansão da crise global está pressionando as autoridades de vários países a introduzir medidas para conter o domínio do dólar, resumem os especialistas.

*The market analysis posted here is meant to increase your awareness, but not to give instructions to make a trade
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