FX.co ★ O risco de exclusão de empresas chinesas das bolsas americanas diminuiu pela metade.

Enquanto isso, os índices de ações dos EUA continuam a perder suas posições rapidamente, após uma queda de mais de 1,0% a partir do fechamento da sexta-feira. De acordo com a Goldman Sachs, o risco de deslistar as ações chinesas nas bolsas de valores americanas diminuiu quase pela metade.
A China Securities Regulatory Commission e o US Public Company Accounting Oversight Board, uma organização sem fins lucrativos, anunciaram na sexta-feira que os dois lados haviam assinado um acordo de cooperação para verificar os documentos de auditoria das empresas chinesas na bolsa de valores dos EUA. O Ministério de Finanças chinês também assinou o acordo. Os especialistas acreditam que este é, sem dúvida, um avanço no campo da regulamentação.

Goldman Sachs advertiu que ainda há muita incerteza, pois o acordo foi apenas o primeiro passo. A primeira inspeção das empresas chinesas, composta por inspetores americanos, deverá ser enviada à China até meados de setembro deste ano. Em dezembro, a decisão sobre se a China continua obstruindo o acesso às informações de auditoria será tomada.

Segundo os analistas, o mercado estima com uma probabilidade de cerca de 50% que as empresas chinesas possam ser excluídas da listagem nas bolsas americanas. No final de 2020, entrou em vigor a lei sobre a responsabilidade das empresas estrangeiras, que permite à Comissão de Valores Mobiliários e Câmbio dos EUA excluir as empresas chinesas da listagem nas bolsas americanas se os reguladores americanos não puderem auditar as empresas por três anos consecutivos. Desde março, a SEC tem criticado Alibaba e outras ações chinesas listadas nos Estados Unidos por não conformidade com a nova lei.

Pré-mercado

As ações da Catalent, empresa que se dedica à entrega e fabricação de medicamentos, caíram 5,7% no pré-mercado, embora a empresa tenha superado as estimativas em vários indicadores para o último trimestre. Mas a receita não atendeu as previsões dos analistas, o que levou a um forte movimento de queda.

As ações da Netflix caíram 1,5% no pré-mercado após a notícia de que a empresa quer introduzir uma taxa de assinatura mensal de US$ 7 a US$ 9 para seu serviço de estreia com suporte de anúncios. Isto se compara ao preço de $15,49 para o plano atual mais popular da empresa, sem anúncios.

Os títulos do Walmart estão sendo negociados com bastante restrição após a empresa ter se oferecido para comprar 47% do varejista sul-africano Massmart por US$ 377,6 milhões. Isto é 53% maior do que o fechamento da sexta-feira.

Moderna anunciou que tinha aprovado a última versão da vacina Moderna contra a COVID-19, que contém ambas as cepas de coronavírus, mas o mercado ignorou esta notícia.

Os títulos da Dell Technologies caíram 1,0% no pré-mercado. Agora oficialmente, a empresa que produz produtos e serviços de informática parou todas as operações na Rússia após a suspensão das vendas.

Os compradores da S&P 500 ainda não têm uma única chance. Após o colapso de sexta-feira, o principal problema para eles é a resistência de 4.038 dólares. Hoje aconselho que prestem atenção a este nível, pois a correção ascendente do instrumento de negociação depende de sua quebra. Em caso de um novo movimento para baixo e após as declarações dos representantes do Fed, a quebra de $4.003 abrirá um caminho direto para as áreas de $3.968 e $3.940, onde a pressão sobre o instrumento de negociação pode enfraquecer ligeiramente. Será possível falar sobre o crescimento do índice somente após o controle da resistência de US$ 4.038. Isto abrirá o caminho para $4.065. Esta é a única maneira de vermos um crescimento bastante ativo nos $4.091, onde os grandes vendedores retornarão ao mercado novamente. Pelo menos haverá aqueles que querem fixar lucros em posições longas. Um alvo mais distante será o nível de $4.116.