O mercado de criptomoedas está à beira de uma volatilidade sem precedentes, conforme apresentaram os analistas da plataforma IntoTheBlock. Eles antecipam uma recuperação impressionante do Bitcoin no próximo ano, com base em ciclos históricos da criptomoeda.
Após uma análise detalhada, os especialistas da IntoTheBlock concluíram que o Bitcoin está pronto para uma recuperação rápida em 2025. Segundo suas estimativas, o período médio entre o halving do Bitcoin e seu pico subsequente é de cerca de 480 dias. Com base nesse padrão, o próximo pico do Bitcoin deve ocorrer no verão de 2025.
Como é amplamente conhecido, o halving do Bitcoin ocorre a cada quatro anos e reduz pela metade a recompensa pela mineração de novos blocos. O último halving aconteceu em 20 de abril de 2024, no bloco 840.000, reduzindo a recompensa de 6,25 BTC para 3,125 BTC.
Esses eventos de halving são frequentemente seguidos por aumentos explosivos nos preços, já que a redução na oferta de novos Bitcoins tende a elevar a demanda.
Atualmente, o preço do Bitcoin caiu quase 12% desde o último halving. Antes do evento, a criptomoeda estava sendo negociada a US$ 63.900. Embora essa tendência de queda no curto prazo tenha gerado preocupações, os analistas não consideram o declínio alarmante. Em ciclos anteriores, também houve períodos de consolidação ou pequenas quedas antes de uma recuperação significativa.
Os especialistas veem a situação atual como uma fase de acumulação, onde os investidores estão se preparando para um possível aumento acentuado. Até o momento, o Bitcoin caiu 0,26%, sendo negociado a US$ 54.398. Além disso, historicamente, setembro tem sido um mês difícil tanto para ações quanto para criptomoedas nos EUA, o que está refletindo no desempenho atual do Bitcoin.
Desde o início de setembro, a criptomoeda recuou 8%, o que é menor do que a queda média de 5% observada na última década. No entanto, os traders não devem desanimar, pois a queda de setembro costuma ser seguida por uma recuperação em outubro. Historicamente, desde 2013, o Bitcoin registrou um aumento médio de 22% em outubro e de 46% em novembro após a queda de setembro, uma tendência também observada durante o mercado em alta de 2021.