O principal evento que influenciou o mercado cambial nesta segunda-feira foi a queda no mercado de ações dos EUA. O índice S&P 500 recuou 0,61% após atingir uma máxima histórica na sexta-feira. Essa reversão ocorreu em uma resistência técnica significativa, acompanhada por outros sinais de mudança de tendência. É possível que o "Rali de Trump" tenha chegado ao fim, com investidores se afastando de ativos de risco. Isso é evidenciado pelo aumento de 11,12% no Índice de Volatilidade do S&P 500 (VIX).
Se a queda no mercado de ações continuar, poderá impactar substancialmente o euro, mais do que o corte de juros do Banco Central Europeu já precificado. Mesmo que o BCE decida não reduzir as taxas, o euro pode não ter força para um crescimento significativo. Para mais detalhes, consulte o artigo "O Mercado de Ações dos EUA Encerra o 'Rali de Trump'".
Atualmente, o euro está recuando do limite superior da faixa prevista entre 1,0461 e 1,0598. A fraqueza do euro se torna mais evidente, uma vez que o preço não tentou superar 1,0598 ontem. O oscilador Marlin encontra-se próximo à linha neutra, o que indica uma possível reação ao cenário do BCE quando sua decisão for anunciada. Os vendedores (ursos) estão ganhando gradualmente mais força.
No gráfico de 4 horas, o EUR/USD está pressionando abaixo da linha de equilíbrio, em busca de suporte. O oscilador Marlin entrou em território negativo, sugerindo uma possível tendência de baixa. A linha MACD oferece suporte ao preço em 1,0514, considerado um ponto neutro dentro da faixa geral de 1,0461–1,0598. Uma quebra abaixo desse nível pode antecipar um movimento mais agressivo em direção ao suporte de 1,0461, à medida que o mercado se posiciona antes do anúncio do BCE.