Nos últimos dois dias, o preço tentou romper a resistência em 146,50 duas vezes, nível que foi reforçado pelo 23,6% de Fibonacci, mas sem sucesso. Ontem, o índice de ações dos EUA S&P 500 caiu 0,89%, e nesta manhã, os mercados asiáticos estão repetindo o movimento de aversão ao risco, com o iene atuando como um ativo de aversão ao risco, ou seja, está sendo comprado em relação ao dólar. A quebra do nível de suporte em 144,30 abriria a faixa-alvo de 139,70–140,27, mínima de dezembro de 2023.
Dois pontos-chave na situação atual merecem destaque: os dados de inflação do Japão divulgados hoje mostraram um aumento no núcleo do Índice de Preços ao Consumidor (CPI) de 2,6% para 2,7% em termos anuais, enquanto o CPI geral manteve-se em 2,8% no comparativo anual. Esses dados reforçaram as expectativas dos investidores quanto a um possível aumento da taxa de juros pelo Banco do Japão no quarto trimestre, conforme relatado pela imprensa japonesa.
Além disso, o governador do banco central está discursando no parlamento hoje, onde poderá fornecer detalhes mais específicos sobre os planos da instituição. O mercado pode enfrentar uma segunda onda de desmonte da especulação de carry trade se essas expectativas se confirmarem. Todos esses fatores estão fortalecendo o iene em relação ao dólar.