Dólar enfrenta volatilidade em meio à liderança incerta de Trump nas eleições.

Uma confronto interessante está se formando na corrida presidencial dos EUA. Com a retirada de Joe Biden, um forte oponente surgiu para o candidato republicano. A crescente popularidade de Kamala Harris fez com que os investidores se afastassem das negociações pró-Trump, permitindo que o par EUR/USD encontrasse algum suporte. Mesmo com dados fracos de atividade empresarial na Europa, os touros ainda permaneciam determinados.

Uma pesquisa da Morning Consult revelou que a retirada de Joe Biden reduziu a diferença entre o principal candidato democrata e o republicano de 6 para 2 pontos percentuais. A pesquisa da NPR/PBS News/Marist indica uma diferença de apenas um ponto, enquanto uma pesquisa da Reuters/Ipsos mostra Kamala Harris à frente de Donald Trump por dois pontos percentuais. Embora os republicanos considerem isso um período de lua de mel para a nova candidata democrata, é notável que os democratas começaram fortes, arrecadando US$ 100 milhões em doações.

Dinâmica das Classificações dos Candidatos Presidenciais

Se a ex-promotora Kamala Harris conseguir expor Donald Trump, que enfrenta 34 acusações, e vencer a eleição, tudo se encaixará. Ela já está avançando nesse sentido. Como vice-presidente, Harris não interferirá nas políticas do Federal Reserve, permitindo que o banco central reduza a taxa de juros federal conforme esperado em setembro. As chances de um corte de taxa em setembro voltaram a 100% após a publicação das classificações dos candidatos presidenciais, tendo caído para 94% apenas alguns dias antes.

Simultaneamente, o dólar americano está recuando. Os touros do EUR/USD não foram dissuadidos nem mesmo pela inesperada desaceleração do PMI composto da zona do euro para julho, que caiu para 50,1, o nível mais baixo desde fevereiro. Alemanha e França foram os principais responsáveis, com a atividade empresarial caindo abaixo da marca crítica de 50, indicando uma possível contração econômica.

Dinâmica da Atividade Empresarial Europeia

Isso não deveria ser uma surpresa. A crise política na França ainda não diminuiu totalmente, e a possível vitória de Donald Trump nas eleições de novembro aumenta a probabilidade de uma tarifa de 60% sobre as importações da China. Isso desaceleraria o PIB da China e a zona do euro, voltada para a exportação. Uma guerra comercial seria especialmente dolorosa para a Alemanha, que responde por metade das exportações da UE para a maior economia asiática.

Isso não deveria ser uma surpresa. A crise política na França ainda não foi totalmente resolvida, e a possível vitória de Donald Trump nas eleições de novembro aumenta a probabilidade de uma tarifa de 60% sobre as importações da China. Essa medida desaceleraria o PIB da China e da zona do euro, que é voltada para a exportação. Uma guerra comercial seria especialmente dolorosa para a Alemanha, que responde por metade das exportações da UE para a maior economia asiática.