Para o par libra/dólar, a análise da onda permanece bastante clara, mas ao mesmo tempo, continua sendo complicada. A formação de um novo segmento de tendência de baixa está em andamento, cuja primeira onda assumiu uma forma muito alongada. A segunda onda também se mostrou muito extensa, o que nos dá todos os motivos para esperar a construção prolongada da terceira onda.
No momento, não estou confiante de que a formação da onda 2 ou b esteja concluída. O recuo em relação aos picos atingidos é muito pequeno para considerá-lo um início garantido da onda 3 ou c. A onda 2 ou b já assumiu uma forma de cinco ondas, mas permanece corretiva e deve ser concluída em breve, ou talvez já esteja concluída. Ainda assim, continuamos a observar a construção de novas ondas internas, que atualmente são muito difíceis de atribuir a qualquer onda específica de uma escala maior.
Os alvos para a baixa do par dentro da presumida onda 3 ou c estão abaixo do nível de 1,2039, que corresponde à mínima da onda 1 ou a. Infelizmente, a análise de ondas tende a ser complicada, e o histórico de notícias só às vezes corresponde a ela. No momento, não estou abandonando o cenário de trabalho, mas algumas tentativas malsucedidas de romper o nível de Fibonacci de 38,2% indicam a relutância do mercado em vender neste momento.
A libra continua sendo negociada horizontalmente.
A taxa de câmbio do par libra/dólar diminuiu 40 pontos-base na terça-feira, mas permaneceu entre as marcas de 1,2627 e 1,2822, correspondentes a 38,2% e 23,6%, de acordo com Fibonacci. A procura pelo par está diminuindo muito lentamente, e hoje ou amanhã, o mercado realizará outro teste da marca de 1,2627, este é o sexto nas últimas seis semanas. É difícil dizer se a tentativa de ultrapassar essa marca será bem-sucedida desta vez. No entanto, se o par estiver próximo de qualquer um dos limites do movimento lateral durante o resumo da reunião do Fed, o resumo da reunião do Banco da Inglaterra ou a divulgação de estatísticas cruciais do mercado de trabalho nos Estados Unidos, a probabilidade de concluir o movimento horizontal e progredir em direção à tão esperada onda de baixa 3 ou c aumentará significativamente.
Hoje, não houve nenhuma notícia significativa no Reino Unido e, nos EUA, o relatório JOLTS sobre o número de vagas de emprego em dezembro será divulgado em uma hora. O mercado espera que seu número esteja na faixa de 8,69 a 8,75 milhões. Se a previsão não se concretizar, isso pode causar uma reação do mercado. Certamente, espero que o relatório seja mais forte do que o esperado pelo mercado. Nesse caso, a demanda pelo dólar americano aumentará um pouco mais, e amanhã à noite teremos o resultado da reunião do FOMC. Se Jerome Powell não mudar drasticamente o tom de sua declaração, o dólar poderá receber apoio do mercado, algo que estou considerando, dado que no último mês e meio vimos movimentos que não são muito agradáveis de se ver.
Conclusões.
A imagem da onda do par libra/dólar sugere uma queda. Neste momento, estou considerando vender o par com metas abaixo da marca de 1,2039, porque a onda 2 ou b deve ser concluída e pode ser concluída a qualquer momento. No entanto, como só observamos o movimento horizontal, recomendo manter a calma com as vendas. Eu esperaria por uma tentativa bem-sucedida de quebra da marca de 1,2627, após a qual será muito mais fácil acreditar em um novo declínio do par.
O quadro é semelhante ao do par euro/dólar em uma escala de onda maior, mas ainda há algumas diferenças. A tendência corretiva descendente continua sua construção, e sua segunda onda assumiu uma forma alongada - até 61,8% da primeira onda. Uma tentativa malsucedida de quebrar essa marca pode levar ao início da formação da onda 3 ou c.