A análise de onda para o par libra/dólar está se tornando mais complexa, mantendo certa clareza. Continua a formação de um novo movimento de baixa, com as primeiras ondas assumindo uma extensão considerável. A segunda onda também se estendeu, indicando a possível prolongação da terceira onda.
No momento, não estou confiante na conclusão da formação da onda 2 ou b. A pequena recuperação dos picos não parece ser o início definido da onda 3 ou c. Apesar do aumento das cotações da libra durante as reuniões do Banco da Inglaterra e do Fed, a onda 2 ou b se assemelha a uma estrutura de cinco ondas corretivas, sugerindo sua conclusão iminente (ou possivelmente já concluída). Os alvos para a queda do par dentro da onda 3 ou c estão abaixo do nível 1,2039, correspondente à baixa da onda 1 ou a.
A análise de onda está se tornando mais complexa, com o histórico de notícias nem sempre alinhado. Apesar disso, não estou abandonando o cenário em andamento, embora exista o risco de uma mudança estrutural na onda.
A libra pode enfrentar declínio ao ultrapassar 1,2627.
Na segunda-feira, a taxa de câmbio libra/dólar permaneceu estável. Apesar da falta de notícias fundamentais, quatro tentativas de ultrapassar o nível 1,2627 falharam, dificultando a previsão de uma queda da libra. A análise de onda sugere um declínio no par, mas a situação atual está num impasse. Embora a libra não mostre queda imediata, o histórico de notícias não é forte o suficiente para confirmar a complexidade da onda 2 ou b.
Além disso, surgem sinais de várias fontes indicando que o FOMC não iniciará a redução das taxas de juros nesta primavera. Duas semanas atrás, a probabilidade de flexibilização em março e maio era de cerca de 80% de acordo com a ferramenta CME FedWatch, mas agora é inferior a 60%. Um relatório de inflação americana mais alto na quinta-feira pode diminuir ainda mais essa probabilidade.
Há uma expectativa exagerada. Os membros do FOMC nunca indicaram março como o início da flexibilização monetária. Portanto, a realidade pode desapontar aqueles que antecipam essa flexibilização. Os compradores da libra e os vendedores do dólar estão refletindo esse cenário, o que mantém o par GBP/USD em níveis altos sem ultrapassar 1,2627. O ímpeto de alta está enfraquecendo.
Conclusões gerais.
O padrão de onda do par libra/dólar sugere uma queda. No momento, estou considerando vender o par com alvos localizados abaixo do nível 1,2039, porque a onda 2 ou b deve ser concluída e pode ser concluída a qualquer momento. Já há alguns sinais de sua conclusão. No entanto, eu levaria meu tempo para tirar conclusões e iniciar as vendas. Eu esperaria por uma tentativa bem-sucedida de romper o nível 1,2627, após o que será muito mais fácil acreditar em um novo declínio do par.
O quadro é semelhante ao do par euro/dólar em uma escala de onda maior, mas ainda há algumas diferenças. O segmento de tendência correcional de queda continua a se desenvolver, e sua segunda onda já assumiu uma forma estendida, atingindo 61,8% da primeira onda. Uma tentativa malsucedida de ultrapassar esse nível pode levar ao início da onda 3 ou c.