Analisei minuciosamente os dados de inflação dos EUA durante dois dias e concluí que a queda do dólar parece desproporcional ao valor observado pelos mercados. Os analistas do ING compartilham minha opinião, afirmando que a recente queda do dólar foi muito forte. Os economistas do ING acreditam que, para que o dólar caia ainda mais, a atividade comercial deve mostrar um pivô acentuado, com a inflação ficando em segundo plano. Eles também sugerem que a queda em indicadores como as vendas no varejo pode agravar a desaceleração da inflação, levando o Federal Reserve a flexibilizar a política monetária mais cedo do que o planejado. De forma bastante inesperada, o dólar está perdendo terreno em relação à libra e ao euro. Somente a análise de onda continua a indicar um possível aumento em seu valor.
A Comissão Europeia acaba de publicar seu relatório econômico trimestral, que diz que as previsões de crescimento econômico para 2023 e 2024 foram reduzidas. Agora, a expectativa é de um crescimento de 0,6% este ano (anteriormente 0,8%), 1,2% no próximo ano e 1,6% em 2025. No quarto trimestre, a previsão é de um crescimento de 0,2%. A inflação em 2023 está projetada em 5,6%, 3,2% em 2024 e 2,2% em 2025. O relatório também menciona que as altas taxas de juros e a inflação tiveram um impacto mais significativo na economia do que o previsto, embora a desaceleração pudesse ter sido muito mais substancial.
E o que esses números nos dizem? Em um cenário otimista, a inflação retornará à meta não antes de 2025. A economia da UE continuará a desacelerar em termos de crescimento, mas o ponto crucial é evitar uma recessão - uma probabilidade que parece viável. Mas isso é uma boa notícia para o euro? É provável que sim. No entanto, não tão positivas a ponto de esperarmos um aumento significativo. Acredito que, no momento, a análise das ondas é fundamental, mas o histórico de notícias é secundário. É possível encontrar novas razões para o aumento da demanda pelo dólar no mercado. Portanto, pessoalmente, não vejo nenhum dos instrumentos significativamente acima dos níveis atuais.
Com base na análise, concluo que um padrão de onda de baixa ainda está sendo formado. O par atingiu os alvos próximos do nível 1,0463, e o fato de que o par ainda não quebrou esse nível indica que o mercado está pronto para formar uma onda corretiva. Parece que o mercado completou a formação da onda 2 ou b, portanto, em um futuro próximo, espero uma onda descendente impulsiva 3 ou c com um declínio significativo no instrumento. Ainda recomendo a venda com alvos abaixo do mínimo da onda 1 ou a. Mas seja cauteloso com as posições curtas, já que a onda 2 ou b pode assumir uma forma mais prolongada.
O padrão de onda para o par GBP/USD sugere uma queda dentro do segmento de tendência de baixa. O máximo que podemos contar é com uma correção. Neste momento, já posso recomendar a venda do instrumento com alvos abaixo do nível 1,2068, porque a onda 2 ou b terminará. Ela já teria terminado se não fosse por uma série de relatórios decepcionantes dos Estados Unidos. Inicialmente, apenas uma boa quantidade de posições de venda deve ser suficiente, porque sempre há o risco de complicar a onda existente.