No gráfico de 4 horas do par euro/dólar, a análise da onda permanece bastante clara. A seção ascendente da tendência, que teve início no ano passado, apresenta uma estrutura complexa. Nos últimos seis meses, temos observado a alternância de estruturas de três ondas. Recentemente, tenho frequentemente mencionado minha expectativa de que o par se aproxime da marca de cinco dígitos, ponto de partida da construção da última onda ascendente de três ondas. Mantenho essa perspectiva. Outra estrutura de três ondas ascendentes foi completada, indicando que o mercado está agora formando uma seção de tendência descendente.
Em teoria, a seção de tendência iniciada em 31 de maio pode seguir uma configuração de cinco ondas com a estrutura a-b-c-d-e. Entretanto, a probabilidade dessa ocorrência está diminuindo a cada dia. A última onda descendente já ultrapassou a mínima da onda B. O cenário mais provável é que estejamos testemunhando a formação de outro conjunto de ondas descendentes, pelo menos um conjunto de três ondas. Nesse contexto, a conclusão da primeira onda desse conjunto ainda está pendente. As notícias recentes continuam a não favorecer o euro.
A demanda pela moeda da União Europeia continua a declinar.
Na segunda-feira, a taxa euro/dólar subiu cinco pontos-base, com uma amplitude de movimento de 10 a 15 pontos. O par permanece praticamente estagnado hoje, sem eventos de destaque no cenário. Com base nesses dois elementos, há uma oportunidade de análise a ser considerada hoje. O par caiu para a marca de 1,0787, correspondente a 76,4% de Fibonacci, porém a tentativa de rompimento não obteve êxito.
No entanto, mesmo classificar isso como uma "tentativa" é questionável. Na sexta-feira, houve um aumento moderado na demanda pelo dólar após o discurso de Jerome Powell no simpósio de Jackson Hole. No entanto, o presidente do Federal Reserve não abordou nenhum fator que reforçasse o dólar dos EUA. Portanto, estamos diante da continuação da formação da primeira onda de uma nova seção de tendência descendente, e não vejo razão para a sua conclusão neste momento.
Como mencionei anteriormente, segunda-feira não trouxe nenhum evento significativo, logo, é recomendável focar na análise das ondas. A onda A já assumiu uma forma prolongada e, com base no tamanho das ondas anteriores, deverá ser finalizada em breve.
Espero que uma onda mais forte e longa contribua para toda a seção de tendência ser mais impactante. Nesse contexto, nossos objetivos vão além da faixa de cinco a seis dígitos. A desvalorização geral da moeda europeia nos próximos seis meses ou um ano pode ser mais pronunciada do que eu havia previsto alguns meses atrás. Não se pode descartar a possibilidade de o preço retornar à paridade em 1.000.
Com base na análise, a formação do conjunto de ondas ascendentes foi concluída. Os objetivos na faixa de 1,0500 a 1,0600 são plausíveis e, considerando esses alvos, recomendo a venda do par. A estrutura a-b-c parece estar totalmente formada e convincente, o que indica que está finalizada. Portanto, minha recomendação é vender o par, visando as marcas próximas a 1,0788 e 1,0637. A continuação da formação da seção de tendência descendente está em curso, embora uma onda corretiva possa iniciar em breve.
Em uma perspectiva de onda de maior amplitude, a marcação da seção de tendência ascendente assumiu uma forma estendida, mas provavelmente já chegou ao fim. Observamos cinco ondas ascendentes, que provavelmente formam a estrutura a-b-c-d-e. Subsequentemente, o par construiu quatro estruturas de três ondas: duas em direção descendente e duas em direção ascendente. Agora, é provável que o par tenha feito a transição para a formação de outra estrutura descendente composta por três ondas.