Os dados mais recentes das Estatísticas Financeiras Internacionais, divulgados pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), revelaram que os bancos centrais mantiveram seu movimento de fortalecimento de reservas por meio da aquisição de ouro.
Um exemplo é o Banco Central da Turquia, que comprou 17 toneladas de ouro em julho, somando-se às 11 toneladas adquiridas em junho. Isso marcou a retomada das compras do metal precioso após vendas ativas entre março e maio. Os cálculos indicam que as vendas líquidas totalizam atualmente 85 toneladas, enquanto as reservas totais de ouro alcançaram 457 toneladas.
O Banco Nacional da República Tcheca também aumentou suas reservas de ouro em 2 toneladas em julho, elevando suas compras líquidas totais para quase 10 toneladas, quase metade das reservas totais, que totalizam 21 toneladas.
No entanto, o comprador mais significativo foi o Banco Nacional da Polônia, que acrescentou 22 toneladas às suas reservas de ouro. Suas compras líquidas acumulam 71 toneladas, levando as reservas totais de ouro para 299 toneladas.
A China também expandiu suas reservas de ouro em 23 toneladas em julho, elevando suas compras líquidas para cerca de 126 toneladas. Isso eleva as reservas oficiais de ouro da China para 2.136 toneladas.
A medida que a China continua a comprar ouro, uma tendência crescente em direção à desdolarização está se desenvolvendo globalmente, à medida que mais países buscam reduzir sua dependência do dólar dos Estados Unidos.
Isso indica que, apesar de uma demanda que esfriou nos últimos meses, o ouro continuará a oferecer um suporte sólido aos preços até o final do ano.