Enquanto o mundo observa os bancos centrais lutando contra a inflação altíssima, potencialmente a mais duradoura em décadas, o presidente dos EUA, Joe Biden, está confiante de que os EUA evitarão a recessão que economistas e bancos vêm prevendo há algum tempo.
O presidente dos EUA diz que os economistas preveem uma recessão no próximo mês. No entanto, eles têm dito isso nos últimos 11 meses. O líder dos EUA também garantiu que é improvável que ocorra uma recessão, citando o mercado de trabalho ainda forte e os esforços para conter a inflação.
Os números recentes do mercado imobiliário, das vendas, da produção e da confiança do consumidor superaram as expectativas, mostrando um quadro de uma economia resiliente. O relatório de ontem revelou que as compras de novas moradias subiram para o nível mais alto do ano, enquanto os pedidos de bens duráveis superaram as estimativas. O fato de a confiança do consumidor dos EUA ter atingido seu nível mais alto desde o início de 2022 também indica um sentimento positivo das famílias.
Embora os dados não descartem a possibilidade de uma recessão no próximo ano, eles oferecem razões para acreditar que uma desaceleração não é inevitável. De acordo com a última pesquisa mensal de economistas, espera-se que a economia evite uma recessão este ano, mas o núcleo da inflação acabará sendo mais alto do que o inicialmente projetado.
As várias aparições de Biden podem ser vistas como tentativas da administração da Casa Branca de impulsionar sua imagem pública antes das eleições de 2024. No início desta semana, Biden anunciou planos para alocar mais de US$ 40 bilhões para financiar a infraestrutura de internet de alta velocidade, apresentando-a como um exemplo de como seu governo está se esforçando para ajudar todos os americanos, mesmo aqueles que não votaram nele.
Pesquisas recentes revelam que, apesar dos baixos níveis de desemprego e da aprovação de um projeto de lei que trata da pandemia, das despesas com infraestrutura e do clima, os eleitores, de modo geral, consideram ruim a maneira como Biden lidou com a economia.
Alguns economistas e cientistas políticos observam que, se uma recessão ocorrer nos próximos 12 meses, Biden esperaria que ela ocorresse o quanto antes, de preferência antes que a corrida eleitoral esquentasse.
Quanto ao par EUR/USD, os touros controlam o mercado e precisam empurrar o preço acima de 1,0980 e se fixar acima dele. Isso poderia abrir o caminho para 1,1010. A partir desse ponto, uma subida para 1,1060 é possível, mas será um desafio sem novos dados positivos da zona do euro. Se o instrumento de negociação cair, os touros devem proteger 1,0930. Se observarmos uma falta de atividade de alta lá, pode valer a pena esperar por um novo teste da baixa de 1,0890 ou abrir posições longas a partir de 1,0840.
Quanto ao par GBP/USD, a demanda pela libra permanece apesar de uma ligeira correção. O crescimento do par será possível após o controle sobre 1,2760, já que um rompimento dessa área fortalecerá as esperanças de uma nova recuperação para 1,2820, após o que será possível falar sobre uma recuperação da libra para 1,2880. Se o par cair, os ursos tentarão assumir o controle de 1,2690. Se conseguirem fazer isso, o rompimento dessa área será um golpe para as posições dos touros e empurrará o par para os mínimos de 1,2630 e 1,2570.