A inflação no Reino Unido deveria subir de 10,1% para 10,6%, mas em vez disso diminuiu para 9,9%. Isto deveria ter levado a um declínio ainda maior da libra esterlina, mas a queda no dia anterior foi tão acentuada que ocorreu um ressalto. Assim, apesar dos dados, a libra esterlina cresceu de forma muito perceptível.
Inflação (Reino Unido):
Exatamente a mesma coisa aconteceu com o euro, mas não foi tão perceptível. A razão foi o declínio da produção industrial em 2,4%.
Produção industrial (Europa):
A reação do mercado veio após a abertura do pregão americano. Mais especificamente, foi quando os dados sobre os preços ao produtor americano foram divulgados, o que mostrou uma desaceleração de 9,8% para 8,7%. Isto é um sinal de desaceleração da inflação, portanto é provável que o Fed não precisará mais aumentar as taxas de forma agressiva.
Índice de Preços ao Produtor (Estados Unidos):
Há uma possibilidade de que a recuperação, que não ocorreu ontem, possa acontecer hoje. O motivo é a entrada de dados de vendas a varejo nos EUA, que deve cair de 10,3% para 9,0%, e a produção industrial, que também pode diminuir de 3,9% para 3,5%.
Vendas a varejo (Estados Unidos):
A recente desaceleração de EUR/USD cerca de 0,9955 levou à formação de uma amplitude de cerca de 50 pips. Apesar do sinal persistente no mercado de estar sobrevendido, o sentimento permanece de baixa, portanto é provável que o par permaneça abaixo de 0,9950. O preço só aumentará quando o euro subir acima da paridade.
GBP/USD tem um quadro semelhante, apesar de uma reversão mais significativa no dia anterior. No entanto, ele ainda está sobrevendido, e permanecer abaixo do mínimo local levará a um declínio ainda maior em direção à base da tendência. O preço aumentará para 1,1600 somente quando 1,1480 for quebrado.