Os líderes da UE concordaram em cortar as importações de petróleo russo em 90% até o final do ano. De acordo com a Reuters, cerca de 65% das exportações de petróleo russo para a União Europeia são entregues ao continente por petroleiros, e o restante através do oleoduto Druzhba. A Polônia e a Alemanha já tinham se comprometido a acabar com as importações de petróleo bruto russo através do oleoduto Druzhba até o final do ano, elevando a cobertura da proibição para cerca de 90%. Em primeiro lugar e acima de tudo, o embargo afetará o tráfego de petroleiros. Isto será um problema para os membros da UE que recebem petróleo russo desta forma. No momento, não há clareza sobre como esses membros da UE serão compensados. Enquanto isso, a Hungria, a República Tcheca e a Eslováquia ficarão isentas do embargo, deixando 10% dos fluxos usuais de petróleo russo no lugar. Não houve menção à Bulgária no relatório da Reuters, mas o estado do sul da Europa também fazia parte do grupo de países que se opunham a qualquer embargo que pudesse ameaçar a segurança de seu fornecimento de petróleo. No entanto, a Hungria se opôs imediatamente e com muita voz, argumentando que precisaria de centenas de milhões de dólares para transformar sua indústria de oleodutos e refinarias. O Estado da Europa Central depende da Rússia para mais de 80% de seu petróleo. As semanas seguintes viram discussões ativas como mais membros da UE fortemente dependentes do petróleo russo seguiram o exemplo da Hungria, com a Bulgária ameaçando vetar qualquer proposta de embargo a menos que recebesse uma prorrogação para reduzir e eventualmente eliminar as importações de petróleo russo: