A unidade ampliada teria 50 posições dedicadas, disse a SEC.
De acordo com o presidente da SEC, Gary Gensler, a unidade intensificaria o monitoramento de fraudes relacionados a criptomoedas.
"Os EUA têm os maiores mercados de capital porque os investidores têm fé neles, e à medida que mais investidores acessam os mercados de criptografia, é cada vez mais importante dedicar mais recursos para protegê-los", disse Gensler.
A Unidade de Ativos Cripto e Cyber, fundada em 2017, já trouxe mais de 80 ações de fiscalização relacionadas a ofertas e plataformas de ativos criptográficos fraudulentos e não registrados, resultando em alívio monetário totalizando mais de US$ 2 bilhões.
De acordo com o comunicado de imprensa da SEC, a unidade se concentraria na prevenção de fraudes relacionadas a ofertas de ativos criptográficos, trocas, empréstimos e produtos de staking, plataformas DeFi, NFTs e stablecoins.
Gurbir Grewal, Diretor de Execução da SEC, declarou que a expansão da divisão estava ligada a um número crescente de ameaças à segurança cibernética nos EUA.
"Os mercados de criptomoeda explodiram nos últimos anos, com investidores de varejo suportando o peso dos abusos neste espaço. Enquanto isso, as ameaças cibernéticas continuam a representar riscos existenciais para nossos mercados financeiros e participantes", observou Grewal.
As 20 posições adicionais incluiriam supervisores, advogados da equipe de investigação, consultores de julgamento e analistas de fraude.
Em setembro de 2021, Gensler disse ao Comitê Bancário do Senado dos EUA que o regulador poderia usar "muito mais pessoas" para avaliar e regular o mercado.