Alemanha pronta para apoiar embargo do petróleo russo na UE.

As perspectivas para os preços do petróleo continuam otimistas enquanto a Europa se prepara para impor um embargo à energia russa. O Ministro da Economia alemão Robert Habeck disse na segunda-feira que a Alemanha estaria pronta para apoiar uma proibição imediata da União Europeia às importações de petróleo russo. Ele também reconheceu que a UE teria custos econômicos". A Alemanha não é contra uma proibição de petróleo contra a Rússia. É claro que é uma carga pesada a suportar, mas estaríamos prontos para fazer isso", disse Habeck. Entretanto, de acordo com o relatório publicado na terça-feira, a empresa alemã Uniper permanece em conversações com a Gazprom da Rússia e com o governo alemão sobre como implementar a exigência de Moscou de pagar pelo gás russo em rublos. A notícia veio depois que a Comissão Europeia exortou os governos membros a eliminar gradualmente sua dependência do gás russo em meio aos preparativos para um embargo às importações de petróleo russo. Além disso, uma pesquisa da Reuters com cinco analistas previu que o Instituto Americano do Petróleo relatará outro declínio de 1,2 milhões de barris em média nos estoques de petróleo bruto. Isto irá exacerbar o já significativo esgotamento dos estoques de petróleo bruto e combustível. Os estoques dos EUA diminuíram em um total de 421 milhões de barris desde julho de 2020. As reservas totais de combustível estão bem abaixo da média de cinco anos para esta época do ano. Do ponto de vista técnico, as cotações de petróleo bruto do WTI podem muito bem quebrar acima do nível de US$ 110 por barril.

As perspectivas a longo prazo para o petróleo também são otimistas, pois a produção russa de petróleo bruto está caindo mais rápido do que o esperado e grande parte dela pode ser perdida para sempre.a OPEP registrou um modesto aumento de produção no mês passado. Os analistas esperam que o cartel registre um aumento mensal de 40.000 bpd. Isto se compara a cerca de 250.000 bpd em aumentos mensais acordados pelos membros da OPEP+ há dois anos.