Demanda por joias dos EUA atingirá alta de 12 anos

De acordo com a Metals Focus, a demanda por joias dos EUA atingirá uma alta de 12 anos em 2021. Dados recentes indicaram que os consumidores, com dinheiro extra e nada em que gastar, escolheram comprar joias.

As estimativas preliminares do mercado de joias da América do Norte, assim como a análise de uma empresa de pesquisas do Reino Unido, apontam que o consumo crescerá em 140 toneladas, 10% a mais que em 2019. A evidência anedótica também sugere que as compras de joias aumentaram, já que os consumidores não podem gastar em outros itens de luxo, como férias. Eles disseram que pode haver uma enorme mudança no mercado, porque os consumidores compram itens maiores e se sentem mais confortáveis para comprá-los online.

A demanda de joias se recuperou não apenas na América do Norte, mas também na Europa. Porém ainda não alcançou a dos EUA.

Surpreendentemente, o mercado do ouro ainda caiu na segunda-feira, em meio à decisão do Presidente dos EUA, Joe Biden, de nomear Jerome Powell para o segundo mandato como chefe do Fed. Ele também nomeou Lael Brainard como vice-presidente.

Anteriormente, alguns analistas disseram que a nomeação de Brainard seria positiva para o ouro.

A decisão de Powell veio em um momento em que a Reserva Federal está prestes a começar a normalizar a política monetária. O banco central começou a reduzir as compras mensais de obrigações este mês, mas insistiu que este não é o momento para elevar as taxas de juros.

Essa decisão não apressará um aumento na taxa, apesar de que um ganho na pressão inflacionária é o motivo pelo qual o preço do ouro subiu recentemente. A inflação supostamente subiu 6,2% em outubro, o maior aumento em 31 anos.

Embora a nomeação de Powell ofereça continuidade na política monetária atual dos EUA, alguns analistas dizem que há uma certa incerteza, já que Biden ainda tem três vagas para preencher.