O ouro subiu pela segunda sessão consecutiva.

Ontem, o ouro finalmente conseguiu superar a marca de US$ 1.780. O preço final na bolsa Comex de Nova York foi de US$ 1.780,70. Em comparação com o fechamento de sexta-feira, as cotações subiram US$ 2,90, ou 0,2%.

Prata também mostrou dinâmica ativa na segunda-feira. Os futuros de julho subiram 0,5%, ou 14 centavos. No fechamento do pregão, uma onça de metal cinza foi estimada em US$ 26,22.

Ontem, o ânimo no mercado de metais preciosos foi formado pelo rendimento dos títulos do governo dos Estados Unidos de 10 anos. Uma diminuição neste indicador tradicionalmente aumenta a atratividade de investimento do ouro.

Os traders também estão monitorando de perto o movimento do dólar americano. Na segunda-feira, o índice da moeda norte-americana estava estável. No entanto, no final da semana passada, o indicador caiu, o que serviu de trampolim temporário para as barras de ouro.

Esta manhã, a taxa de câmbio do dólar está mostrando crescimento em relação a várias outras moedas mundiais. Em relação aos concorrentes, o índice do dólar valorizou-se 0,1%.

Neste contexto, o bem nobre, ao contrário, torna-se mais barato. Assim, na hora de preparar o material, o preço do ouro caiu para o patamar de US$ 1.776,40. A diferença em relação ao fechamento anterior foi de 0,2%.

Os preços da prata também mudaram de direção em relação à segunda-feira. Na terça-feira de manhã, os futuros de julho caíram 0,2% e eram negociados a US$ 26,03.

Especialistas afirmam que, no mês passado, os preços dos metais preciosos estiveram sob forte pressão do dólar. Um dólar forte desacelera as cotações do ouro e não permite que acelerem acima da média móvel por 100 dias. Segundo o recurso FactSet, estava em US$ 1.792,17 ontem.

Os analistas presumem que, mesmo que nesta semana o ativo amarelo possa superar esse nível e ultrapassar US$ 1.800, ao final do período de sete dias ele estará novamente em uma posição nada invejável.

No final da semana, devem ser publicadas as estatísticas mais importantes - um relatório mensal sobre o número de empregos nos Estados Unidos. De acordo com as previsões preliminares, são esperados dados muito sólidos.

Michael Armbruster, da Altavest, acredita que, muito provavelmente, os números do mercado de trabalho serão otimistas. Nesse cenário, a moeda norte-americana poderá se fortalecer em antecipação a um futuro aperto da política monetária.